As Histórias de Daniel B. “Hospital da Humanidade” cap 9b
Desculpem a demora para por este capitulo. Eu estava sem internete.
Espero qu e estejam gostando da saga.
Espero qu e estejam gostando da saga.
As Histórias de Daniel B.
“Hospital da Humanidade”
¾
E
assim, ao terminar as instalações, ainda criaremos novas especialidades, mais
laboratórios e a esperada Universidade de Medicina.
¾
Gostaria
de apresentar o homem que recebeu cuidados neste hospital antes mesmo dele ser
inaugurado. Ele esteva internado aqui com câncer e agora, totalmente curado, se
restabelece aqui em nossos aposentos.
O pai de Mirian é trazido por esta e
pela mãe. Aplausos os recebem. A mãe de Miriam usa o microfone para agradecer
aos cuidados que o marido recebeu durante estes dias e manifesta sua gratidão a
Daniel que possibilitou esta realidade.
¾
Agora
deixo com vocês nosso benfeitor, Daniel Luis B.
Daniel é recebido com estardalhaço.
Muitas palmas e assovios.
¾
Fico
honrado em estar aqui nesta manhã para dar inicio as atividades deste
importante estabelecimento. Confirmo todos os compromissos já firmados aqui
nesta manhã.
¾
Sou
um jovem de poucas palavras. Gosto mais de ação. Mas, este “Hospital da
Humanidade”, que de agora em diante será mencionado apenas com HH, esta sendo
entregue aos cuidados do dr. Mateus e da dra Regiane. Mas também esta sendo
entregue a vocês. Cuidem dele e o amem. Por que esta aqui para salvar vidas e
acabar com as imensas filas que vocês já conhecem tão bem.
A estas palavras Daniel é
interrompido por aplausos.
¾
Obrigado
pela manifestação de vocês. Para bem próximo tenho mais algumas instalações
para começar. Uma já de conhecimento publico, a siderúrgica. Outras vocês ainda
ficarão conhecendo. Uma delas o nosso amado presidente da Republica já esteve
nas instalações iniciais e viu o seu potencial. E algumas que nem ele conhece
ainda.
¾
Só
quero acrescentar que tudo o que tenho será investido no bem estar do povo.
Desejo lançar a pedra fundamental de uma nova época na vida do ser humano. Uma
era tecnológica jamais vista. Poderia ate comparar com a descoberta da roda, do
papel e da pólvora. Hoje lanço o convite para que qualquer família do mundo que
desejar juntar-se ao meu pessoal. Estaremos disponibilizando meios para
estabelecê-los em alguma de minhas Bases de Apoio. A repórter Linda estará
ainda hoje anunciando nossa maior descoberta. Em primeira mão, aqui. Eu não
quero estragar este momento que o destino reservou a nossa Relações Publicas.
Linda já esteve conosco pessoalmente e estará narrando para vocês algo de
maravilhoso que põe a inauguração deste HH longe na lista de avanço. Preparem
seus corações. O homem, um jovem como
eu, e meu amigo pessoal, o Deca, descobridor desta maravilha, não esta aqui
hoje, mas deixo nestas palavras meus maiores agradecimentos a este jovem. Ele
presenteou a humanidade com algo de valor imenso. Paro por aqui, agradecendo a
presença de todos vocês. Fazendo referencia a duas pessoas que conheci e que
ganharam minha amizade por sua simplicidade, e por que não dizer, coragem. Foi
a nossa governadora e nosso presidente. Eles abriram mão de um dia inteiro de
seus afazeres, abriram mão de seu serviço de segurança. E foram comigo e meus
pais conhecerem algumas de minhas instalações. Agradeço a eles por todo apoio e
liberdade de movimento que me concederam na realização deste HH. Presidente se
desejar dar uma palavra a tribuna é sua. Assim me despeço. E após as palavras
do Presidente a repórter Linda Maniet lhes relatará o que esta por vir.
Preparem seus corações.
Daniel sai sob grande chuva de aplausos.
O presidente do país sobe a tribuna
também ovacionado.
¾
Bom
dia a todos. Pouca coisa nesta vida me surpreende. Eu pensava já ter visto de
tudo. Mas nestes últimos meses tive de mudar de pensamentos.
¾
Após
conhecer este jovem, que no primeiro dia, eu ate pensei que era um louco. Tive
de mudar radicalmente minha visão sobre a vida.
¾
Eu
acreditava que hoje em dia não havia mais ninguém interessado em fazer o bem só
por fazer. Mas encontrei uma pessoa assim.
¾
Daniel
poderia usar seus recursos para passear, se divertir, ou fazer qualquer outra
coisa que os jovens gostam de fazer.
¾
Mas
este jovem emprega o que tem em prol do bem comum.
¾
Primeiro
investiu seus recursos e criou a já famosa organização “Os Bombeiros de Elite”,
grupo que esta sendo dirigido pelo major Edwardo. Grupo ao qual muita gente já
deve suas vidas.
¾
Agora
esta inaugurando algo que quando me deu a conhecer o projeto eu duvidei que ele
seria capaz de finalizar. Ainda mais que não me procurou para pedir favores ou
recursos financeiros.
¾
Hoje
ele esta inaugurando o maior hospital do mundo. Aqui no nosso país. Hospital
destinado a tratamento gratuito a todos os povos.
¾
Está
as portas de iniciar, ao termino dos níveis faltantes, uma Universidade de
Medicina. Que será concorrida pelo mundo todo, garanto.
¾
Está
as portas de iniciar a construção de uma siderúrgica que gerará muitos empregos
direta e indiretamente. E recursos para o país e o Estado.
¾
Eu
estive em algumas de suas bases de apoio. E garanto que não são o sonho de um
louco, mas uma realidade já construída.
¾
Esta
construindo uma base de apoio gigantesca que tem um diâmetro de cem
quilômetros. Esta base é claro que não poderia ser construída no planeta. Ele a
esta construindo fora do planeta.
A estas frases ouve um murmúrio de
misto de curiosidades, medos, espanto e admiração.
¾
Todos
já puderam ver em algum momento alguma de suas pequenas naves que dão apoio aos
Bombeiros de Elite. Estas naves podem sair do planeta Terra.
¾
Então
hoje ao inaugurar este empreendimento magnifico. Ele lança a ideia de uma
descoberta ainda maior que todas as outras. Então eu quero uma cadeira para
sentar ao ouvi-la, por que sei que será realmente surpreendente. A este jovem
brilhante, peço uma grande salva de palmas. E agradeço a oportunidade que me
deram oferecendo total ajuda a qualquer projeto que venha beneficiar este povo
já tão sofrido. Obrigado.
Despede-se e sai sob aplausos.
Linda assume o palanque.
¾
Bem,
depois de tudo o que já disseram, cabe a mim contar a todos vocês o que estão
esperando.
¾
Uma
de nossas naves de pesquisa encontrou por acaso um planeta que contem condições
básicas de vida.
Um murmúrio corre a plateia, pessoas
se põem de pé, sem saber o que pensar, mas novamente se assentam.
¾
Sim,
este planeta possui uma atmosfera de oxigênio e nitrogênio quase iguais ao
nível da Terra.
¾
É
iluminado por uma estrela gigante azul.
¾
Tem
um tamanho bem maior que o da Terra, porém tem gravidade pouco maior que a
nossa. 1,2g.
¾
Este
planeta possui agua em estado liquido. Possui dia e noite bem mais longos que
os nossos. Ele é o quinto de seu sistema.
¾
O
descobridor do sistema o batizou com o nome de Danny e pôs no quinto planeta, o
que nos interessa, o mesmo nome. Danny. Uma homenagem ao nosso benfeitor e
amigo Daniel.
¾
Nós
já enviamos um grupo de pesquisas para lá. Os arqueólogos Jean Karl e Pietro
Mallarin, o dr. Maciel, cirurgião, Major Reginaldo, tenente Demerval Garcia
Lopes e a doutora Marcella Kardennati,
bióloga e botânica. Todos estes já se encontram neste planeta estabelecendo
nele uma nova base de apoio para a humanidade. Estão lá pesquisando, se não há
perigos de contaminação, aproveitamento de recursos minerais, animais e tudo o
que estiver ao alcance de suas pesquisas iniciais.
¾
Estamos
convidando todo tipo de pesquisadores, engenheiros, técnicos, agricultores.
Todos que puderem ir ajudar em nossas pesquisas e em desenvolver este planeta a
nível de receber o mais breve possível
um grupo maior de seres humanos para sua colonização. Este é o grande achado
do milênio. Encontramos um planeta que pode abrigar vida. E já esta quase
pronto. Não poderíamos ter ganho presente maior.
¾
Eu,
como repórter, Linda Maniet, já estive lá...
Manifestação de espanto e aplausos...
¾
...e pude ver com meus próprios olhos. Ainda
não posso dizer que bebi de sua agua ou comi de suas reservas. As pesquisas
ainda não foram concluídas. Mas eu estive lá. E você também pode ir.
¾
Ao
termino da solenidade de inauguração deste Hospital da Humanidade. Estaremos
indo a uma estação de televisão e estaremos mostrando os vídeos que gravamos
nele. Os animais são de aspecto amedrontador. Mas só porque nós nunca os
havíamos visto antes. Logo nos acostumaremos a eles e os domesticaremos.
¾
Assim,
peço a senhorita Mirian, a namorada do Daniel, que corte a fita que abrirá os
portões de entrada do “Hospital da Humanidade”. Daniel e Mirian o show é de
vocês.
Mirian se aproxima e tremula com uma
grande tesoura se dirige para o portão de entrada do hospital. O portão de
acesso do prédio. Porque o da rua estava escancarado.
Mirian corta a faixa e junto com
Daniel, inaugura o “Hospital da Humanidade”.
¾
Agora
se os senhores puderem observar ali, os nossos primeiros pacientes já estão
sendo trazidos para o HH.
Uma fila de planadores começou a
descer no pátio reservado a eles. Enfermeiros e robôs de apoio estavam lá para
recebê-los.
Macas antigravitacionais começaram a
descer pacientes que foram direcionados para os elevadores de serviço.
Era uma fila enorme de planadores que
ia descendo e desembarcando seus pacientes e tornavam a decolar.
Era o inicio de algo que não pararia
nunca mais. E só tendia a crescer.
Formou-se uma imensa fila e as
pessoas queriam ver de perto as instalações do Hospital.
Foi liberado apenas o nível térreo
para o conhecimento publico.
Este cuidado era para não atrapalhar
o andamento dos trabalhos já iniciados.
Mas também seria liberado para
aqueles que representavam órgãos oficiais de medicina, órgãos e dirigentes de
governo, representantes de governos estrangeiros e convidados que foram
solicitados pessoalmente pelos doutores dirigentes e colaboradores do hospital.
Representantes dos comandos das forcas armadas. A estes seria liberado conhecer
as instalações internas de um nível em plena atividade.
Daniel, Mirian, Linda Maniet, os
doutores dirigentes e os pais de Daniel. Seriam os cicerones destes convidados.
Dionizio cuidava da organização dos robôs para que nada escapasse aos cuidados
dos mesmos.
Somente repórteres credenciados com
seus respectivos câmeras puderam acompanhar o cortejo. Daniel prometera uma
coletiva para o fim do dia.
¾
Como
os senhores podem ver, limpeza, sistemas de renovação de ar, conjuntos de
maquinas interdependentes. Temos apartamentos para acompanhantes que precisem
acompanhar diretamente seus doentes. Cozinha de máxima qualidade. Os dutos tem
filtros bactericidas.
¾
Senhor
Daniel. Todos os níveis acompanham este padrão de qualidade?
¾
Sim.
Esforçamo-nos ao máximo por apresentar aos nossos pacientes o melhor para sua
recuperação.
¾
E
os recursos para manter toda esta infla estrutura? Vem de onde?
¾
Por
enquanto estou bancando tudo sozinho. Quando inaugurar minha siderúrgica, ela
poderá ajudar a custear as despesas.
¾
Não
pretende aceitar ajuda do governo?
¾
Não.
Se aceitar receitas de terceiros terei de aceitar que influenciem na
administração. Este HH é para todos os povos. Não tem fins lucrativos. Então
ele não interessa a nenhuma organização, pois ela não teria lucro com ele. E eu
também não aceitaria dar prioridade a qualquer indicado por estes investidores.
Aqui a prioridade é a necessidade ou a urgência do caso.
¾
Mas
aqui poderão ser atendidos ao mesmo tempo milhares e milhares de pessoas. Os
recursos necessários serão inestimáveis.
¾
Daremos
um jeito. Chegamos ate aqui. Continuaremos em frente.
¾
Sr.
Daniel, eu sou o presidente da ordem dos médicos. Todos os seus médicos,
cirurgiões e enfermeiros são formados e credenciados?
¾
Sim.
O dr. Mateus e a dra Regiane são muito exigentes quanto a isto.
¾
Gostaria
que o senhor me liberasse para que eu possa vir de vez em quando averiguar o
andamento de seu empreendimento. Posso contar com isto?
¾
Isto
o senhor terá de acertar com os administradores. Mas eu creio que não haverá
problemas, se isto for de praxe. E quando eu inaugurar a Universidade, conto
com sua presença para avaliar o nível do projeto.
¾
Já
estou acertado com o senhor. Estarei aqui.
¾
Com
licença. Eu represento a aeronáutica. Sou o coronel Mequias. Gostaria de uma
perguntinha. Aqui haverá um setor de próteses?
¾
Sim.
Implantes completos.
¾
Que
partes do corpo por exemplo?
¾
Braços,
mãos, pernas e pés. Coração. Pulmão. Rins. Correções de orelha, nariz e
qualquer parte danificada em acidente. O que estiver ao meu alcance,
disponibilizarei.
¾
Estas
próteses, pernas, braços, mãos. Serão articuláveis?
¾
Sim.
Movimentarão ate os dedinhos mindinhos. Com uma diferença do original.
¾
Qual?
¾
Serão
inquebráveis. Plastimetal leve, resistente e a prova de fogo. Totalmente
eletrônicos. Com uma bateria que dura ate dez anos.
¾
O
senhor tem alguma que já esteja em funcionamento para provar o que diz? Não é
duvidando do senhor. Mas é que é tão incrível que eu gostaria de ver com meus
próprios olhos.
¾
Temos
sim. Aguardem.
Daniel chama a Dionizio. E pede que
se apresente imediatamente.
Dionizio os alcança antes de saírem
do bloco em que estavam.
Daniel apresenta Dionizio a todos os
presentes. O presidente da republica já o conhecia.
¾
Mandou
me chamar Daniel. O que houve?
¾
Meus
amigos. Pediram uma demonstração de prótese em uso atualmente. Peço desculpas
ao meu amigo Dionizio aqui presente. E usarei as dele como exemplo.
¾
O
que ele tem de prótese?
¾
Olhe
de perto e conte aos nossos convidados o que encontrar de prótese.
¾
Então
com licença.
O coronel se aproxima de Dionizio e
começa a procurar por próteses.
Mas não encontra.
¾
São
próteses internas. Externamente, dentro do que eu possa ver, ele não possui
nada artificial. Posso afirmar com certeza. Sou expert neste assunto.
¾
Senhor
presidente. Quais próteses o Dionizio apresenta?
¾
Bem,
Daniel. Ele não apresenta nenhuma e todas ao mesmo tempo.
¾
Senhor
presidente, com o devido respeito. Eu não entendi. Como assim, todas e nenhuma
ao mesmo tempo?
¾
É
fácil, senhor coronel Mequias. O nosso amigo Dionizio não tem nenhuma prótese,
ele é um robô. Um homem artificial. Então ele não tem próteses por que tudo
nele é original. Agora, se olhar pelo lado humano. Tudo nele é prótese. Nada é
natural. Entendeu?
¾
Senhor.
Eu não quero duvidar do senhor. Mas este homem não pode ser um robô. Não há um
traço mecânico nele. Ele fala coerentemente. Responde as perguntas normalmente.
Ele definitivamente não é um robô. Este é um ser humano que por acaso pode ter
alguma prótese interna. Senhor Daniel, pode esclarecer?
¾
Sim,
posso. Dionizio como já falei é meu amigo pessoal. Ele é um robô. As partes que
vocês podem ver são as mesmas que serão implantadas em pessoas que perderem uma
perna, braço ou orelha. E as que vocês não estão vendo, as internas. São as
mesmas que serão implantadas em quem tiver falência de um rim, pulmão, coração
ou qualquer parte danificada do organismo. A diferença é esta. Dionizio levante
este robô que esta se encaminhando para cá. Por favor.
Dionizio fez parar um robô de
limpeza. Pediu que o coronel tenta-se levanta-lo. Não pode. Então com um braço
apenas levantou o robô de limpeza.
¾
Satisfeito
coronel?
¾
Não
sei o que pensar. Mas se o senhor, e garantido pelo presidente, está afirmando.
Calo minha boca.
¾
Pode
confiar. Mais alguma pergunta?
¾
Sim.
Eu tenho. Meu filho sofreu um acidente com a queda de um helicóptero, ele
estava num grupo de resgate de náufragos. Eu não quero parecer tentar impor
minha patente para conseguir favores. Mas se possível. E quando isto couber.
Permita-lhe passar por um de seus implantes. Ele teve uma perna amputada.
¾
Ele
é militar?
¾
Sim.
Piloto de caças da marinha.
¾
Estou
precisando de pilotos de caça. Se algum dia ele se interessar em ser um de meus
pilotos. Não só de caça mas de alguns tipos de nave, mande que ele me procure.
Enquanto a prótese. Converse com o dr. Mateus. Se ele perdeu a perna em
resgate. Tem todo o direito a tê-la de volta. Eu me comprometo com isto.
¾
Obrigado.
E perdoe a impertinência.
¾
Vamos
continuar. Dionizio volte a seus afazeres. Obrigado.
Os câmeras não perdiam um único
lance. Repórteres gravavam tudo. Esta era a manchete do século.
Gastaram boa parte do dia. Pararam no
refeitório e foi servido uma deliciosa refeição.
Ao entardecer Daniel precisava se
retirar.
Pediu a Linda, sua relações publicas,
que desse a entrevista aos repórteres por ele.
Agradeceu a presença de todos os
convidados.
Pediu que um robô de segurança
levasse de volta ao palácio do governo o presidente e a governadora. Era lá que
ele estava hospedado.
¾
Daniel,
antes de partir. Desejo ir conhecer este planeta que a repórter falou. Posso?
¾
Claro
senhor presidente. Passarei uma semana inteira aqui. Também preciso resolver
algumas pendencias nas minhas bases. Mas no máximo em um mês irei para lá. Se
quiser esperar e ir comigo. Se quiser ir antes. Providencio.
¾
Não.
Eu espero pelo senhor.
¾
Então
esta combinado. Em um mês.
¾
Senhor
Daniel.
¾
Fale
coronel Mequias.
¾
Se
possível, me considere a honra de poder ir também nesta viagem. É um sonho de
criança. Um dia sair do planeta. Sair fora de nossa atmosfera e ver o planeta
do espaço.
¾
Em
um mês estarei indo e o senhor já é meu convidado. E não se esqueça de
conversar com seu filho. Não estamos sozinhos no universo e eu preciso de bons
pilotos e comandantes de naves de pesquisa e de combate.
¾
De
combate? Acredita que possamos estar em perigo de sermos atacados?
¾
Não
no momento. Mas eu quero preparar o homem para ser o dono absoluto deste sistema.
E nunca ser pego de surpresa.
¾
Entendo.
Se possível eu o levarei comigo nesta viagem. E o senhor o conhecerá.
¾
Será
um prazer. Agora tenho de ir.
Daniel se despede e a comitiva também
se esvai.
Ao sair pela entrada principal,
talvez pela ultima vez desta maneira. Daniel vê que ainda tem planadores
chegando e partindo.
Também vê que a fila de pessoas que
vieram conhecer as dependências do HH ainda não acabou. Este seria um longo dia
para o dr. Mateus e a dra Regiane.
Nota que Dionizio esta por perto e o
chama.
¾
Amigo.
Vou para a base. Assim que terminar este movimento me procure lá.
¾
Esta
certo Daniel. Esta é a vantagem de ser um robô. Nós nunca nos cansamos. Estou
vendo que você esta exausto. Va descansar.
¾
Estou
mesmo. Ajude o dr. Mateus e a dra Regiane se possível.
¾
Onde
esta a Mirian?
¾
Ela
foi com os pais dela para o apartamento deles.
Daniel se afasta e entra em um
planador. Pede que o levem a base.
¾
Chega
de hospital por hoje.
CAPITULO X
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