As Historias de Daniel B. Hospital da Humanidade cap 6
Este é o volume 3 cap 6
Se ainda nao leu os anteriores, recomendo a leitura para voce conhecer a historia.
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CAPITULO VI
Todos
os dias repórteres de todas as agencias apareciam.
Sabiam
as limitações a serem obedecidas. Mas não era raro um ou outro tentar avançar
um pouco mais e filmar coisas que outros não conseguiam. É claro que eram
barrados.
Alguns
perderam o direito de entrar no canteiro de obras do hospital.
Uma
certa repórter se
comportava tão bem que chamou a atenção do dr. Mateus.
Este, conversando com a sua esposa
resolveu que seria útil ter um representante desta classe profissional ao seu
lado.
Conversaram com esta repórter. Seu
nome era Linda Maniet.
Convocaram- a sala deles.
¾
Querida.
Sou o dr. Mateus e esta a dra Regiane. Seremos os administradores da área
hospitalar. Nós somos médicos. Não temos pratica em ficar respondendo perguntas
de repórteres. Nem dando entrevistas. Não somos da mídia.
¾
Sei
disso. Onde querem chegar.
Começou a doutora.
¾
Precisamos
de um representante junto ao publico.
¾
Logo
o hospital terá inicio de atividades. Nosso tempo será cada vez mais reduzido.
Continuou o doutor.
¾
Sim.
E?
¾
Gostaríamos
que pensasse a oportunidade de ser a nossa relações publicas. Nossa porta voz
junto ao publico.
¾
Sou
uma repórter. Não uma relações publicas. Minha vida é uma correria.
¾
A
senhora ainda não sabe a extensão deste hospital. É a ponta de um iceberg. É
uma das maiores obras que a humanidade poderia sonhar.
¾
É
tentador. Mas como assim, a ponta de um Iceberg? Não é só um hospital?
¾
Sim.
O maior do mundo. Mas poderíamos te colocar a frente de todas as obras que
serão realizadas. E não é pouco.
¾
Por
exemplo?
¾
Isso
só o Daniel poderia dizer. Mas as pedras fundamentais já foram fincadas.
¾
Esta
me deixando curiosa. Os bombeiros de Elite. O Hospital da Humanidade. Robôs,
naves, uma siderúrgica... que outras novidades esse jovem ainda nos trará?
¾
Aceite
e veja.
¾
É.
Ponha-me em contato com ele. Ai terei uma resposta a apresentar.
¾
Ele
esta no espaço. Perto da Terra. Talvez ele aceite que a leve até ele.
¾
Ele
esta fora do planeta Terra?
¾
Sim.
Mas as informações param por ai mesmo. O repórter que vier trabalhar conosco
terá seu nome escrito nos anais da historia.
¾
Conecte-me
com ele e te dou a resposta. É serio.
¾
Falaremos
com ele. Agora temos de ir. Até mais. Procure-nos ainda hoje a tarde aqui.
Teremos sua resposta.
¾
Estarei
aqui. Podem me conceder a permissão para dar uma olhada dentro de um setor já
pronto? Com meu robô acompanhante, claro.
¾
Conseguirei
isto. Sua postura até agora foi exemplar. Merece ser recompensada.
¾
Obrigada.
Serei digna desta confiança. E me comportarei.
¾
Confio.
Afinal, ninguém joga fora a chance do furo de uma carreira.
¾
O
senhor é muito inteligente.
Separaram-se.
As obras já estavam bem avançadas.
Do solo térreo já daria para dar um
salto ate o teto do ultimo nível colocado. Em breve o primeiro pavimento
superior já estaria sendo adicionado. E então...
¾
Querida
em dias estaremos inaugurando o Hospital da Humanidade.
¾
Sim
amor. As coisas foram mais rápidas ainda que eu imaginei.
¾
Sim.
Então vamos a Base da Montanha para falar com o Daniel.
¾
Sim.
¾
Vamos
para o planador.
¾
Quando
será que o Gigante irá abrir o túnel de ligação entre a base e o hospital?
¾
Já
esta pronto, querida. Agora não deve demorar para ele libera-lo. Olhe a
quantidade de repórteres cobrindo as obras do hospital. Tem repórteres até do
estrangeiro.
¾
Sim.
E muitos já foram expulsos. Foram curiosos demais.
¾
Ligue
para o Gigante. Pergunte se o Daniel já voltou. Se esta aqui.
¾
Certo.
Mas estaremos lá em minutos.
¾
Mas
se ele estiver em algum lugar diferente podemos ir diretamente ate lá. Acredito
que já tenha retornado da Base Sandra.
¾
Deixa
que eu ligo.
A doutora Regiane entrou em contato
com o Gigante e soube que Daniel estava no Tibete.
¾
Vamos
direto a sala de teletransporte. E de lá para o Tibete.
¾
Nunca
estivemos lá querida. Seria ate divertido dar um giro pelas montanhas.
¾
É,
mas só se for de planador. Não estou disposta a passar frio e me resfriar.
¾
A
doutora. Esta com medo de ter de ir ao medico e tomar uma injeçãozinha?
Rsrsrsrs.
¾
Engraçadinho.
Entraram pela comporta do mar e foram
direto a sala de teletransporte.
Se teletransportaram direto a Base do
Tibete.
Tinham-se comunicado, por isto
estavam sendo aguardados por Dionizio.
¾
Bom
dia doutores. Estávamos lhes aguardando para almoçar. Venham comigo.
¾
Bom
dia Dionizio. Faz tempo que não nos encontramos.
¾
É
verdade. Correndo para todo lado.
Daniel estava aguardando no
refeitório. Os recebe sorrindo.
¾
Bem
vindos amigos. Como estão? Que boas novas trazem?
¾
Bom
dia Daniel. Estamos bem. As novas que trazemos poderiam ter sido tratadas por
celular, mas preferimos vir pessoalmente.
¾
Foi
melhor assim. Poderemos por em dias nossas conversas. Mas antes vamos começar a
comer. Pedi para mim um peixe ao forno. É uma dourada. Peixe natural do norte
do Brasil. Acompanhado de arroz branco, legumes. E uma salada verde para
acompanhar.
¾
Para
nós esta ótimo. E você, como esta?
¾
Correndo
muito. Estive acompanhando o Major Edwardo e seus Bombeiros de Elite em uma
missão. Para não perder a pratica, sabe, né. E também estive nas diversas
Bases. Acompanhei Deca em algumas incursões. Ele descobriu um planeta
relativamente perto que tem oxigênio, agua, temperatura razoável. Pode dar
suporte de vida. Lá existe vida em estagio primitivo. Feras e uma vasta flora.
Terei de ir lá com ele qualquer hora destas.
¾
Também
gostaríamos de acompanhar. Se for antes da inauguração do Hospital da
Humanidade. Nos leva?
¾
Claro.
A Mi também vai. Sabem que estamos namorando?
¾
Sabemos
sim. Parabéns. Já falaram em casamento?
¾
Ainda
não. É cedo.
¾
A
vida voa, Daniel.
¾
Eu
sei, doutor. Mas é o tempo escasso.
¾
Arrume
tempo, Daniel. Ou quando você quiser aproveitar a vida, já estará velho, ai é
tarde.
¾
Pensarei
nisto. Estivemos com os pais dela. Eles aprovaram. Não sabem o que fazemos para
viver. Mas ela ficou de contar para eles. Vão ficar horrorizados.
¾
Mas
ainda não haviam te visto na televisão?
¾
Viram.
Mas entre nos ver na tv, e a certeza, era um grande passo. Mas resolveram
aceitar de boa.
¾
Que
bom. Mas pense no que falamos. Já estão sempre juntos mesmo. Para que perder
tempo?
¾
Vou
falar com a Mi. Agora sim. Como estão as obras do hospital? Estive acompanhando
pelos noticiários. Mas, e na pratica?
¾
Daniel.
Esta indo tudo muito bem. Estamos a beira da inauguração. Todos os equipamentos
já chegaram na base. Maquinas de todo tipo. Os médicos já estão preparados, e
ansiosos para começar seu trabalho. Os robôs médicos e enfermeiros. Robôs de
faxina, tudo esta pronto para inicio de operação. Estamos a quatro níveis do
solo. Em uma semana já poderemos inaugurar. Os repórteres são uma matilha. Cada
um mais arisco e esperto que o outro. Muitos já foram expulsos e proibidos de
entrar nas obras. Só serão liberados após a inauguração.
¾
Ótimo.
Então, o que os trouxe?
¾
É
que tem uma repórter que nos chamou a atenção. O comprometimento com a verdade
no que tem dito e escrito.
¾
Se
é assim qual o problema?
¾
Vamos
contar. Seu nome é Linda Maniet. E conversamos com ela. Dissemos que
precisaríamos de uma relações publicas para agir junto aos repórteres, que como
médicos e administradores do hospital, não teríamos tempo para atendê-los e dar
entrevistas. Fazer incursões e excursões por todo o hospital. E a convidamos
para trabalhar conosco.
¾
Concordo
com a ideia. E ela?
¾
Ficou
de dar uma resposta. Ela quer falar contigo antes. Saber alguns detalhes. Tem o
hospital. Os Bombeiros de Elite. A instalação da siderúrgica. E tudo o que você
mencionou.
¾
Mande-a
me procurar. Falarei com ela. Melhor. Mandarei Dionizio com vocês e ele volta
com ela ate onde eu estiver.
¾
Obrigada
Daniel. Ela vai nos ser muito útil.
¾
Talvez
seja para mim também. Meus pais estão muito ocupados. Os governantes estão cada
vez mais interessados. Estão cercando meus pais para saber mais. Ainda mais
agora as vésperas da inauguração do Hospital da Humanidade. Ai vai começar a
corrida por tentarem nos controlar.
¾
Vão
quebrar a cara. Não vamos deixar.
¾
Não
mesmo. E depois, a instalação da Siderúrgica. O Gigante e o Magno estão
utilizando estas instalações daqui como usina e deposito do Borg.
¾
Como
estão as produções?
¾
A
extração do Denser não é tão fácil como eu imaginava. Ele tem de ser muito bem
tratado.
¾
Mas
não é só um cristal? Qual a dificuldade?
¾
Ele
tem o processo certo para ser retirado. Tem de ser cortado do planeta e
transportado inteiro. Só pode ser moído aqui, na hora de ser adicionado ao
trinlio para ser fundido e transformados em Borg. Dai em diante a estabilidade
não muda mais. Fundem-se num único e diferente elemento. E não podem mais ser
separados. Fica quase indestrutível.
¾
Mas
voltando a siderúrgica. Quando pretende dar inicio as obras dela?
¾
Eu
quero comprar uma grande quantidade de terra. Algo com alguns quilômetros de
largura e de comprimento. Meu pai conseguiu vender mais algumas pedras
preciosas. Ele tinha mais de 150 milhões na conta. Agora beira um bilhão. E
alguns outros negócios estão a beira de serem concluídos. Vamos poder comprar o
que quisermos para a instalação da siderúrgica.
¾
Ótimo.
Mas vai mesmo começar a instalação?
¾
Sim.
Mas vou deixar a cargo de um representante. Eu mesmo quero ir ate este planeta
que o Deca encontrou. Vou me dedicar um pouco a Mi. E também tem as obras da
Base Sandra. Estamos longe de terminar o revestimento externo. Terminando o
Hospital da Humanidade, o Gigante vai poder ajudar mais o Magno. E as ampliações
dos depósitos daqui da Base do Tibete vão acelerar as obras. Vai começar um
corre corre daqui a pouco.
¾
E
todo o mundo vai ficar de novo de olho em você.
¾
Não
me preocupo. Onde a base esta não tem repórter que possa ir. E aqui no Tibete
ninguém pode nos encontrar.
¾
Quando
vai começar a oferecer ajuda tecnológica aos governos do mundo?
¾
Não
sei. Mas se precisarem de mim, estou aqui. Se liberar a tecnologia antes da
hora, eles podem utilizá-la da forma errada. Isto trará complicações para
todos. Estou reclutando pessoas que queiram morar nas nossas Bases Espaciais.
Serão famílias muito bem selecionadas e treinadas. O Deca esta precisando de
ajuda, o Reginaldo não é o suficiente. Tem já milhares de famílias
interessadas. Só preciso de tempo para seleção e treino. Acredito que assim que
inaugurar o Hospital da Humanidade vou ter de parar um pouco para resolver
isto. E vai levar tempo. Vou deixar o Magno de fora das instalações da Base
Sandra um tempo e ele vai ter de me ajudar com essas famílias. Recrutamento,
seleção e treinamento. Alojar a todos na melhor Base que possam ser uteis. Isto
tem de ser feito por um cérebro programador. Eu nem chego aos pés dele. Ou ele
cuida da Base Sandra e o Gigante da seleção.
¾
Não
se subestime. Tem outros coordenadores. Pode usa-los. As pessoas podem ser
alojadas na base do Pacifico e treinadas lá mesmo. Pense nisto.
¾
Sei
o que estou falando, acreditem. São milhares de pessoas. Mas na hora certa
verei como resolvo isto.
¾
Daniel
a conversa esta boa, mas estamos precisando ir embora. Vamos levar o Dionizio
então. Ele trará a repórter Linda Maniet. Certo?
¾
Sim,
dr. Mateus. Estarei na lua. Ele irá leva-la direto para lá.
¾
Ate
mais então.
¾
Ate
mais doutores. Visitem-me mais vezes.
¾
Onde?
Nunca esta parado. Va ate o hospital e nos encontrará.
¾
Esta
certo. Um dia antes de inaugurar nos reuniremos. E assim solucionaremos mais
alguns problemas.
Todos se retiraram. Todos em direção
á sala de teletransporte. Mas Daniel foi direto a Base da Lua. Se quisesse
poderia ter ido direto a Base Sandra. O Magno cumpriu o que prometeu. Já havia
instalado uma estação de teletransporte direto da Base do Tibete ate a Nova
Base Sandra.
CAPITULO
VII
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