As Histórias de Daniel B. “Hospital da Humanidade” cap.4
Se chegou agora aconselho a ler os capitulos anteriores para conhecer a historia.
CAPITULO IV
A noite passou.
Este dia prometia grandes coisas.
¾
Bom
dia, Daniel. Pediu que o chamasse cedo.
¾
Bom
dia Dionizio. Estava morto de cansado. Todos estão acordados?
¾
Sim.
Mandei acordar todos antes de acordar você.
¾
Vamos
á sala do Gigante.
¾
Mandei
que todos se reunissem para tomarem o café da manhã juntos.
¾
É.
Seria bom. Também vou. Deixe-me tomar um banho.
¾
Deixo.
¾
É
só forca de expressão Dionizio.
¾
Eu
sei.
¾
Tá
virando humano demais, cara.
¾
É
um elogio? Ou uma advertência?
¾
Robô
enferrujado. Eu, hein...
¾
Eu
não tenho ferrugem. Nem se tomar banho eu enferrujo.
¾
Esta
me atrasando me espere aqui.
Daniel tomou seu banho e saiu com
Dionizio, seu amigo robô.
Foram ao refeitório e todos já
estavam lá.
¾
Bom
dia povo. Dormiram bem?
¾
Sim,
Dany. E você?
¾
Otimamente.
Vamos tomar nossa refeição e tomar algumas decisões.
¾
Vamos
sim. Vamos ao Palácio do Governo hoje?
¾
Sim.
O Gigante me aconselhou a inaugurar o Hospital da Humanidade parcialmente e ir
entregando de acordo com o fechamento das obras de cada pavimento e ao
equipa-los.
¾
E
o que você decidiu? Ira aceitar o conselho?
¾
Sim.
Mirian. Pelo menos os nossos amigos do ramo já poderão ir ajudando a cuidar dos
necessitados. Afinal nossos bombeiros já estão trabalhando e os médicos não
podem ficar parados.
¾
Também
acho Daniel. Os médicos vão ficar contentes.
¾
Ao
acabar aqui o desjejum. Vamos á sala de reunião. Deca esta no espaço?
¾
Sim.
Ele e o cabo Reginaldo. Não se desgrudam mais. Eles têm feito excursões por
todo o Sistema Solar e descoberto coisas interessantes. Um dia vai ter de ir
com eles.
¾
Um
dia vou. Hoje temos coisas importantes a fazer.
¾
Quem
vai com você?
¾
Dionizio,
papai e mamãe, que já estiveram com a governadora. E os nossos médicos diretores
do hospital.
¾
O
dr. Mateus e a dra. Regiane.
¾
Sim.
Se houver perguntas técnicas, eles são as pessoas certas para responder.
¾
Enquanto
vocês vão ate lá, podemos ir ate a Estação Espacial e visitar o Deca?
¾
Claro.
Mirian. O seu robô pessoal esta sendo útil? Você já se acostumou com ele?
¾
Sim.
Pedi ao Gigante que caracterizasse meu robô como do sexo feminino e lhe dei o
nome de Margareth. Gostou?
¾
Sim.
E cadê ela?
¾
O
Gigante ainda não me devolveu. Estou curiosa para ver como vai ficar.
¾
Depois
me mostre.
¾
Quem
eu posso levar para a Estação?
¾
Todos
que quiserem. E podem ate pousar em algum planeta que desejarem. Podem ir ate a
Base Sandra. Fiquem a vontade.
¾
Legal,
vou passear bastante.
Daniel e alguns escolhidos se
separaram do grupo. Foram á sala de reuniões e depois de combinarem alguns
detalhes foram a sala do Gigante. Daniel queria somente uma informação.
¾
Amigo.
O muro da fazenda esta pronto?
¾
Quase.
Estou me dedicando principalmente a construção do hospital. Mas amanhã o muro
deve estar pronto. Os revestimentos da cratera, já estão completos. Começarei a
desenhar os moldes dos níveis.
¾
Como
assim?
¾
Estou
cortando no solo o desenho de cada nível do hospital. São 16 moldes de 500 por 500
metros. Cada qual um 1/16 do total do andar completo. E ao enchê-los terão uma
cor distinta da outra.
¾
Estou
quase entendendo. É por isto que você disse que seria rápido para completar a
construção do hospital.
¾
Sim.
Com os moldes cortados no solo. Maquinas de descompactação pegarão os blocos
compactados de tudo que precisarmos e descompactarão diretamente em cima dos
moldes. Em minutos estarão secos e serão içados por guindastes com ação antigravitacional.
Oito guindastes ao todo, erguem a peça final e os depositam na cratera já previamente
preparada. As 16 peças formam um andar, ou um nível. Podemos completar dois
níveis completos por dia.
¾
Dois
níveis completos?
¾
Sim.
Acabado o nível. Imediatamente passo a instalar as redes elétricas, tubulações
de ar, sistemas de comunicação. Bases de fixação de equipamentos previamente
definidos com os doutores. Finda esta etapa posso depositar os equipamentos
propriamente dito. Maquinarias que já estão em depósitos. E algumas que estão
para chegar das bases fornecedoras. O Magno forneceu vários equipamentos. O
Coordenador do Pacifico a maioria. Eu não pude colaborar mais por estar
desfalcado de muita coisa que esta na Base Sandra. Mas minha fabrica de robôs
esta a toda potencia para fornecer os robôs médicos e técnicos.
¾
Nem
sei como agradecer. Eu nem sabia que a construção seria desta forma.
¾
É
como se eu montasse um mobile. Tudo se encaixa. E no fim, encho as colunas de
sustentação. No centro da construção tem um espaço vazio. Do primeiro ao ultimo
nível. Por este espaço se põe e tira os equipamentos maiores. Também servem de
ventilação e entrada de sol.
¾
Bem
pensado.
¾
Dionizio
já esta apto a esclarecer a governadora e ao presidente todas as etapas da
construção.
¾
Ótimo.
Agora vamos.
¾
Qualquer
problema Dionizio se comunica comigo.
Saíram e se puseram a caminho do
Palácio do Governo.
Já estavam sendo esperados. Não
tiveram nenhuma dificuldade para adentrar o local.
Foram conduzidos a presença das
autoridades.
¾
Sejam
bem vindos.
¾
Bom
dia Governadora.
¾
Bom
dia senhor e senhora Brito. Este é o nosso presidente.
¾
É
um prazer conhece-los.
¾
O
prazer é nosso senhor presidente. Nunca imaginamos ser recebidos pelo senhor.
¾
Estes
são?
¾
Este
é meu filho, Daniel Luis Brito. O dr. Mateus e dra. Regiane. E Dionizio.
¾
Tenho
muito prazer em conhecê-los.
A governadora os conduziu a uma sala
a parte. Não havia mesa. Somente poltronas confortáveis onde todos se sentaram.
¾
Bem.
Vocês solicitaram esta reunião a sós conosco. Não é um padrão. Normalmente
temos nossos secretários e pessoal de apoio. Mas sei que não se dariam ao
trabalho de vir ate aqui e nem nos fazer perder tempo á toa. Então, senhor Luis,
estamos a sua disposição. Pode falar.
¾
Senhor
presidente, senhora governadora. A partir de agora não seremos mais nos a
conduzir as negociações. Daniel, o líder de todo este projeto, falará agora.
¾
Então,
este jovem é quem lidera o grupo todo?
¾
Sim,
presidente, eu estou no comando. Temos muito para conversar.
¾
Então
pode falar. Estava muito curioso para conhecer a pessoa por traz de tudo o que
estava acontecendo. Estes “Bombeiros de Elite”, por exemplo, que tem dado tanto
o que falar.
¾
Eles
estão sob a supervisão do Major Edwardo. Mas o que me trouxe aqui hoje é ainda
maior.
¾
Estamos
ouvindo. Se é para o bem estar da nação...
¾
Sim.
E do mundo todo. Comprei uma fazenda, como vocês certamente já sabem, e estou
construindo um grande complexo hospitalar. Chama-se “Hospital da Humanidade”.
Engloba todas as áreas medicas e cirúrgicas. Todos os tipos de tratamento e
pesquisa de doenças e suas curas. Novas doenças. Tratamento totalmente gratuito
a necessitados do mundo todo. Transplante com busca imediata dos pacientes e de
órgãos no planeta todo, em caráter de emergência, com naves de minha
propriedade. Criação de próteses muito mais eficientes, resistentes e leves.
Uma universidade de medicina gratuita. Todos os tipos de laboratórios de
pesquisa e desenvolvimento, abertos a todos os povos. E transmissão de
tecnologia de minha propriedade para o bem estar da humanidade.
¾
Ufa.
O que esta dizendo é maior que tudo o que eu poderia imaginar nesta área. Mas,
você tem capacidade para cumprir este projeto?
¾
Ele
já esta em andamento. Posso inaugurar os primeiros andares do Hospital da
Humanidade em um mês. Ele será entregue parcialmente. E a cada nível que for
sendo concluído, estaremos disponibilizando para servir aos que necessitarem.
¾
O
que acha governadora?
¾
Qual
é o tamanho deste empreendimento, Daniel?
¾
2000
metros de frente, de fundo e de altura. Sendo 1000 dentro da terra e 1000 acima
dela. 300 níveis, alguns com 5 metros de altura outros com 10 metros.
¾
E
você quer que eu creia, Daniel, que sozinho, sem ajuda financeira de ninguém,
vocês podem construir um complexo deste porte? Não quer demais, não?
¾
Eu
trouxe o dr. Mateus e a dra Regiane para que deem o parecer deles.
¾
Falem
doutores. Creem que seja possível este empreendimento?
¾
Senhor
presidente, senhora governadora. Vocês não têm ideia do que Daniel é capaz. Se
ele afirma que pode construir, ele pode.
¾
E
os senhores, que papel tem nesse empreendimento?
¾
Os
pais de Daniel administrarão financeiramente o projeto. Nós a parte medica.
¾
Entendo.
E os médicos, cirurgiões, enfermeiros e pessoal de apoio?
¾
Já
estão todos contratados. E quando a universidade de medicina começar a
funcionar, médicos é que não faltarão.
¾
Governadora?
¾
Bem,
senhor presidente. Um empreendimento destes, aqui no meu Estado. É um achado.
Para o país então, nem se fala. Mas, o meu aval esta diretamente ligado ao seu.
¾
Daniel,
sei que não esta aqui para pedir autorização. Ninguém necessita de autorização
para construir um hospital particular ou escola, se estiver devidamente
documentado e ter funcionários credenciados. E isto eu sei que você tem. Então,
porque mesmo esta aqui? O hospital é bem vindo.
¾
Bem,
senhor presidente. Estou aqui para oferecer meus serviços a este país. E
englobar ao mundo todo.
¾
Isto
é muito humanitário.
¾
Também
quero que vocês me apoiem em divulgar para as outras nações e disponibilizar o
acesso aos necessitados de outros países.
¾
Bem,
a entrada de enfermos de outros países é complicada. Mas daremos um jeito de
conseguir apoia-lo nisto. E se o país puder fazer algo mais, avise. É só? Se
puder eu gostaria de visitar as instalações do seu hospital.
¾
Agora
é nosso, senhor presidente e senhora governadora. Vamos visita-lo sim. Mas tem
algo mais.
¾
Fale...
¾
Quero
instalar aqui uma siderúrgica de grande porte.
¾
Não
precisa de autorização para isto. Se pode custear, faça. O que vem por traz
desse desejo?
¾
A
origem da matéria prima.
¾
Explique?
¾
Quero
trazer os minerais e outras substancias que conseguir localizar de astros
próximos ao sistema solar.
¾
Caramba.
E como pretende fazer isto?
¾
Tenho
algumas naves que podem sair do planeta e atravessar o Sistema Solar.
¾
Isto
eu quero ver de perto. Só direi alguma coisa depois de ver isto.
¾
Verá,
senhor presidente.
¾
Hoje
ainda?
¾
Sim,
o senhor e a senhora podem ir comigo ate fora do planeta se quiserem.
¾
Mas.
Sozinhos? E nossos seguranças?
¾
Comigo
vocês não precisarão de seguranças. Podem acreditar no que digo.
¾
Eu
acredito, Daniel e vou com vocês. Governadora, a senhora também vai?
¾
Presidente,
se o senhor, o homem mais importante do país vai, eu também vou, pode apostar.
¾
Então
vou lhes dizer para onde irei leva-los.
¾
Sim.
¾
Irão
ate minha Base na Montanha. De lá os transportarei ate uma Base na Lua. De lá
iremos ate outra Base Espacial, onde poderão ver a Terra por outro ângulo. E se
quiserem continuar. Poderei leva-los ate minha futura casa. A Base Sandra.
¾
Lua.
Base Espacial? Sério?
¾
Sim.
Vocês dois tem coragem de nos acompanhar?
¾
Vamos,
sim.
O presidente e a governadora deram um
jeito de dispensar as regras de segurança. Dali pegaram o planador com Daniel e
companhia.
Foram a Base da Montanha.
No caminho puderam visualizar o muro
da fazenda onde o Hospital da Humanidade estava sendo construído.
¾
Daniel
nos mostre as instalações do hospital primeiro.
¾
Certo.
Vamos descer.
¾
O
que é aquilo?
¾
Ali
esta a cratera onde esta sendo instalado o hospital. Esta vendo que já esta
sendo revestido de aço?
¾
Sim.
E aqueles cortes no chão? O que são?
¾
Ali
é uma forma onde se molda as instalações. É assim que será construído o
hospital. Tem 500 por 500 metros. Quando aquelas maquinas descompactam o
material, elas o derretem diretamente
ali dentro. Quando esfria, endurece e é transportado diretamente a base da
cratera que estão vendo. A cada 16 destas temos um nível formado de 2000 por 2000
metros.
¾
Mas
deve pesar milhares de toneladas. Como serão transportadas?
¾
Aqueles
guindastes a retiram da forma e a depositam no buraco.
¾
Impossível
mover um bloco de 500 por 500.
¾
Vocês
verão. Eles têm ação antigravitacional.
¾
Nem
da para ver o fundo das instalações.
¾
Tem
1000 metros de profundidade. Todos os canais subterrâneos foram entubados e
serão utilizados.
¾
Incrível.
Pode descer na borda?
¾
Sim.
Posso.
¾
Não
consigo distinguir tudo com a vista. É tudo muito grande. De onde vieram tantas
maquinas? E esses robôs trabalhadores. Isto é incrível. Vieram do Japão?
¾
Não.
Eles são meus.
¾
Já
começo a não ter mais duvidas sobre tudo o que falou.
¾
Obrigado
governadora. Vamos a Base.
Voltaram a voar em direção ao mar.
Acesso a Base da Montanha.
Mergulharam o planador e entraram na
caverna que era a entrada da Base. Anunciaram a sua presença mas que não iriam
ficar na Base.
¾
Vamos
pegar um elevador diferente.
Foram pelos corredores e Daniel
explicava sobre cada pergunta.
Quando chegaram á sala dos
teletransporte. Pararam.
¾
Chegamos.
Entrem.
¾
Onde
estamos?
¾
Por
enquanto, esta é minha casa. Mas vamos a outro lugar.
¾
Sua
casa é meio grandinha.
¾
Vamos
lá para cima.
¾
Outro
andar?
¾
Quase
isto governadora. Vocês dois vão comigo diretamente, os dois médicos também. Os
restantes vão em seguida.
¾
Não
cabemos todos no elevador?
¾
Não.
Ele não tem tanta potencia assim. Mas logo teremos um maior.
¾
Finalmente
uma resposta negativa, parecia que você não tinha limites. Ate fico contente
com isso.
¾
Obrigado
pela sinceridade.
¾
Por
favor presidente e governadora. Fiquem atrás desta faixa.
¾
Certo.
Daniel e os dois médicos também se
posicionaram. Daniel apertou a chave acionadora.
Sumiram da Base da Montanha e
imediatamente surgiram na Base Lunar.
¾
Onde
estamos? O que aconteceu?
¾
Calma.
Eu lhes disse que os traria ate a lua. Estamos na lua.
¾
Impossível.
Exijo uma explicação. É um sequestro? Onde estão os outros?
¾
Calma
presidente? Veja, eles estão surgindo ali mesmo onde vocês surgiram. Agora,
crê?
¾
Não
sei que truque é este. Mas quero voltar.
¾
Governadora.
A senhora se encontra na lua, venham vou lhes mostrar o planeta Terra.
A contragosto e assustados seguiram a
Daniel e seus companheiros.
¾
Coordenador.
¾
Fale
Daniel, já tinha detectado sua presença. O que deseja?
¾
Vou
a sua sala. Quero uma tela que possa ver o planeta.
¾
Será
feito. Venha.
Chegaram a sala de controle.
¾
Coordenador,
estes são a governadora do Estado onde moro e o presidente do país.
¾
Fico
honrado com sua presença.
¾
Quem
é você? Onde você esta?
¾
Sou
o Coordenador da Base Lunar. Sou o computador que esta a sua frente.
¾
Computador.
E você fala?
¾
Sim,
senhor presidente. Dionizio que os esta acompanhando também é um robô e fala.
Qual o problema?
¾
Você
é um robô, Dionizio? Não creio.
¾
Sou,
sim. Mas tenho a aparência humana. Fiquem a vontade. Aqui estão entre amigos.
¾
Coordenador.
Quero ver a Terra.
Uma tela se acendeu mostrando um
lindo planeta azul. Era a conhecida Terra. Nosso lar no espaço.
¾
Grande
coisa. Televisão eu também tenho.
¾
Coordenador
me de um zum da minha cidade.
¾
Não
posso Daniel. Esta do outro lado do planeta.
¾
Esqueci
deste detalhe. Deixe para lá. Presidente diga um lugar na Terra que gostaria de
ver.
¾
Vamos
entrar na brincadeira. A casa de minha filha na Europa. Paris.
¾
Paris,
Coordenador.
Paris apareceu na tela. E a cada
detalhe que o presidente dava, um bairro foi aparecendo. Uma mansão surgiu e o
presidente pode ver a residência de sua filha. Era madrugada então estava ainda
tudo fechado.
¾
Como
pode ser?
¾
Senhor.
Disse que iriamos a uma Base Espacial. Ainda querem ir?
¾
Sim.
Se já chegamos ate aqui. Vamos em frente.
¾
Coordenador.
Vou a uma Base Sideral.
¾
Terá
de ir ate plutão. De lá salte ate a Base Sideral Master. Tem algumas pessoas
nossas lá.
¾
A
Mirian disse que iria levar alguns convidados ate uma base. Vou lá ver.
Saíram e voltaram a sala de teletransporte.
Daniel explicou que iriam a uma base em plutão, por causa da potencia do
transmissor, para em seguida ir ate a base espacial. Concordaram.
Da Base de Plutão mudaram de teletransporte.
Mas antes Daniel lhes disse que estavam no planeta Plutão. Viu as bocas
abertas.
¾
Estamos
próximos ao fim da viagem.
¾
Estou
confuso, ansioso e curioso ao mesmo
tempo.
¾
Faço
minhas as palavras do presidente.
¾
Vamos.
Seguiram viagem e apareceram na Estação
Espacial Sideral 1.
Foram direto a sala de controle.
Nisto, Dionizio avisou sua chegada.
Entraram na sala de controle.
¾
Uma
visão impressionante. Daniel.
¾
Coordenador.
Bom dia. Cadê os meus convidados?
¾
Estão
passeando pela Estação.
¾
Estes
são a governadora de meu Estado e o presidente do país.
¾
Sejam
bem vindos.
¾
Mas
nós já nos apresentamos antes. Lá na lua.
¾
Não.
Vocês conheceram o Coordenador da Base Lunar. Eu sou um Coordenador de menor
porte. Subordinado ao Coordenador da Base de Plutão.
¾
Já
é coisa demais para eu entender. Cada base tem um computador central, é isso?
¾
Um
computador não pensa. Ele só reage a programação. Nós, os Coordenadores,
podemos pensar e tomar decisões.
¾
Vocês
pensam?
¾
Sim.
¾
Estamos
mesmo no espaço?
¾
Sim.
Estamos na periferia do Sistema Solar. Tem uma serie de médicos e oficiais
militares que estão visitando minhas instalações hoje.
¾
Daniel,
pode chama-los aqui?
¾
Posso.
Assim será mais fácil o senhor entender tudo o que estou lhes oferecendo.
¾
Estamos
tentando. Acredite. Mas é demais.
¾
Coordenador
reúna as pessoas que estão na base e chame o capitão Deca aqui.
¾
Assim
será.
Em minutos as pessoas chegaram.
Mas Daniel, o presidente e a
governadora e todos os acompanhantes não ficaram parados esperando.
¾
Senhor. Olhe estas telas. Com elas o
Coordenador desta base pode vigiar toda esta área periférica do Sistema Solar.
¾
Esta
área. Tem outras bases por ai?
¾
Sim.
9 planetárias e 3 Siderais que coordenam um anel ao redor do Sistema Solar.
¾
Me
mostre a área onde estamos agora. Em direção ao espaço vazio. E outra em
direção a Terra.
¾
Coordenador.
Mostre.
Duas telas se iluminaram. Uma
mostrava o setor do planeta Terra. A lua se fazia visível. Outra tela mostrava
o infinito a partir de onde estavam.
O presidente já não sabia o que
dizer. Era informação demais para ele.
¾
Onde
esta aquela nova base que você esta construindo?
¾
É
aqui perto. Quer ir ate lá?
¾
Sim.
Já que estamos aqui, vamos. Depois que eu conhecer as pessoas que já estão
aqui.
Mirian e seus acompanhantes chegaram.
¾
Ola,
Danny. Veio nos ver?
¾
Este
é o presidente e a governadora.
¾
Prazer.
Eu sou a Mirian e alguns de nossos médicos, cirurgiões e oficiais do corpo de
bombeiros.
¾
Eu
estou abismado. Então tudo é real?
¾
Presidente,
sou o major Edwardo Mascarenhas Nascimento. Com certeza já ouviram falar de
mim.
¾
Sim.
Seu nome esta sendo muito falado na mídia ultimamente. Era capitão do Corpo de
Bombeiros.
¾
Sim.
Estou trabalhando com o Daniél. Já temos muita gente sendo treinada nos novos
equipamentos. Logo poderemos atuar não só em nosso estado mas em todo
território nacional. E o equipamento a nós disponibilizado é de ultima geração.
Com ele resolvemos qualquer problema. Precisa ver-nos em ação.
¾
Reconheço
seu trabalho e assim que estiverem prontos abrirei espaço para agirem no país
todo.
¾
Já
conversei com o seu Luis, presidente. Liberei-lhes para atuarem no Estado em
condições de liderança.
¾
Ótimo,
governadora. E vocês doutores como estão vendo este projeto do Hospital da
Humanidade?
¾
Senhor
presidente. Este hospital será um grande salto para o bem estar da humanidade.
Colocará a saúde a disposição do povo. Saúde não será mais moeda de troca.
Doenças antes incuráveis poderão agora encontrar sua cura.
¾
Mas
qual a diferença que um novo hospital pode provocar?
¾
Não
é só o hospital. É o projeto.
¾
São
laboratórios integrados, uma universidade, dentro do complexo, médicos que
poderão viver com suas famílias perto deles, e se dedicar somente ao trabalho.
Cientistas se dedicando 100% de seu tempo sem se preocupar com finanças. E o
povo sendo atendido de graça.
¾
Presidente.
O que esta sendo oferecido é maior que isto.
¾
Como
assim, dr. Mateus?
¾
Se
um cientista quiser pesquisar o fundo das fossas Marianas. Ele pode ir ate lá e
pesquisar de perto. Não através de vídeos robôs. Se o cientista quiser
pesquisar Urano, ele pode ir ate lá e voltar quando quiser. É um salto na
evolução tecnológica do ser humano.
¾
E
de onde vem todo este recurso, Daniel?
¾
É
meu. Basta saber disto, senhor presidente e senhora governadora. E posso por a
serviço de nosso pais ou de outro se o senhor não se interessar.
¾
Não
é isso. Interesso-me. Mas tenho de ter respostas a perguntas que me farão.
¾
De
a mesma resposta que te dei. A tecnologia e o equipamento pertencem ao Daniel
Luis B.. E ponto final.
¾
Bem...
depois eu penso sobre isto. Vamos a sua nova Base.
¾
O
Capitão Deca acabou de chegar, quero que o conheça.
¾
Terei
prazer nisto.
O Deca entrou na sala de comando
acompanhado do cabo Reginaldo.
Daniel o apresentou.
¾
Deca,
este é o presidente e a governadora. Este é o Capitão Deca e o cabo Reginaldo.
Deca é o responsável por tudo que esta fora do planeta Terra.
¾
É
um prazer conhece-lo. Mas, ele é um menino, ...
¾
Obrigado,
senhor. Também tenho prazer em conhece-los. Se um dia as autoridades
necessitarem de utilizar os nossos recursos. É comigo que o senhor terá de
tratar. Um menino. E meu amigo aqui. O cabo Reginaldo.
¾
Bem,
não quis ser inconveniente. Então o senhor cuida dos assuntos extra Terra?
¾
Sim.
E um dia a população poderá ser treinada para povoar estas unidades e ajudar a
desenvolver o futuro de nosso povo. Quantos patriotas se interessarem em se unir
a nós, melhor. Se algum dia algum astro perigoso se aproximar de nosso sistema,
estaremos aqui para tomar uma decisão, e normalmente, explodir este astro. Ou
apenas pousar nele e o reduzir a minérios exploráveis. Aumentando ainda mais
nossos recursos. Sem destruir nosso planeta, como alguns homens gananciosos vem
fazendo por anos a fim. Pondo em risco o planeta Terra e a população.
¾
Bem,
nisto você tem razão. Se quiserem posso por as forças armadas para ajuda-los.
Se for do interesse de vocês, claro.
¾
Na
hora certa, senhor e senhora. Vamos a Base Sandra então?
¾
Sim,
quero ir ate lá.
Daniel se dirige a todos.
¾
Senhores
e senhoras presentes. Eu estarei indo ate nossa futura base. Quem quiser pode
nos acompanhar, quem preferir pode continuar aqui na Estação Espacial.
¾
Acredito,
Daniel, que todos aqui estão desejosos de ir ate a nova base. Ou a futura base.
¾
Então
vamos.
Pegaram uma nave de apoio e foram ate
a futura Base Sandra. Tudo encantava o presidente e a governadora.
¾
Daniel.
Tem como me comunicar com a Terra daqui?
¾
Sim.
Querem mandar noticias para acalmar seus subordinados? Fiquem a vontade. Só não
digam onde estão, ou vão provocar uma tragédia.
¾
Não
diremos.
O presidente e a governadora foram
levados a uma sala de radio. Foram conectados a base da Montanha que se
incumbiu de conecta-los ao sistema de telefonia convencional.
Explicou cada qual a seus gabinetes que
estavam juntos e estavam em uma reunião particular. E ao fim desta reunião
teriam muitas novidades a por em pratica. Que aguardassem noticias breves.
Voltaram á sala de controle.
¾
Tudo
em ordem, Daniel. Já mandamos noticias e esclarecemos a nossa ausência.
¾
Fico
satisfeito de tê-los tranquilizado. Em uma hora estaremos na base.
¾
Já
da para vê-la daqui.
¾
Onde
esta?
¾
É
aquele pontinho ali.
¾
Tão
pequenininha.
¾
Sim.
Se fosse maior eu não poderia tê-la arrastado ate aqui. Ela tem apenas 100 km
de diâmetro.
¾
100
km. É um monstro.
¾
Nem
tanto. Mas da para o gasto. Vai me tornar um homem muito rico. Pois todo o
material que eu retirar de dentro dela esta sendo transportado ao planeta Terra
e será comercializado.
¾
Te
tornar um homem rico? Não da nem para imaginar os limites de tudo o que o
senhor possui. Talvez seja mais rico que toda a população do planeta juntos.
¾
Mas
não quero pensar no assunto. Quero ajudar a raça humana.
¾
Mas
este pontinho não chega nunca?
¾
Estamos
a muitos milhões de km dele ainda.
¾
Milhões?
¾
Sim.
Estamos razoavelmente perto. Tenho 100 naves de grande porte que foram buscar
um mineral num certo planeta. Elas devem voltar logo. Ai, sim, é longe. Mais de
100 anos luz daqui.
¾
Caramba.
E como pode ser isto. 100 anos luz. Quando voltarem estaremos todos mortos de
velhice. E você diz logo?
¾
Um
dia te levo ate o planeta Cristaliun. Já que ele não tinha dono. Agora ele é
meu.
¾
Um
planeta todo seu? Como pode?
¾
Tudo
o que não tem dono pode ser requisitado, não concorda?
¾
Concordo.
E só você pode alcança-los, não é mesmo?
¾
No
momento, sim. Se a humanidade quiser. Será dela. Eu não preciso de nada disto.
¾
Meu
Deus. Por tudo isto a serviço da humanidade. Você deve estar brincando.
¾
Não
estou. A milhares de anos atrás, uma raça alienígena tentou conquistar este
Sistema Solar. Como não se identificaram corretamente, foram totalmente
destruídos. Minha Estação na orbita de Plutão ordenou a completa aniquilação
destes alienígenas. Eles iriam utilizar este sistema para colônia e exploração.
Ainda não havia civilização aqui para se defender. O que eles não imaginavam é
que o sistema estava totalmente cercado e protegido. Eles não tinham uma
tecnologia de defesa tão desenvolvida como imaginavam. Não sobrou quase nada de
todas as mais de 100 espaçonaves. Somente uns poucos exemplares conseguiram
sobreviver. Viveram aqui nas celas de minha Estação ate sua morte. Foram
guardados para estudos futuros. Um dia te mostro. Mas te contei tudo isto por
um motivo.
¾
Qual?
¾
O
que os impede de voltar. E mais bem preparados. E minhas Estações não se
desenvolveram. Estão paradas no tempo. Por isso precisamos de treinar a raça
humana. Para ajudar a desenvolver nossa tecnologia. E se um dia precisarmos de
nos defender. Estaremos prontos.
¾
Não
sabia disto. Um dia tentaram acampar aqui, então? Precisamos nos apressar.
¾
Concordo
com os senhores. Senhor presidente, estamos aos pés do primeiro degrau da
escada do futuro. Precisamos por os pés nela e subir.
¾
Obrigado
governadora.
¾
Estamos
chegando, Daniel.
¾
Sim,
Deca. Olhem, já da para ver detalhes da lua.
¾
Lua?
Não é uma base?
¾
É
uma antiga lua morta que estava perdida por ai. Nós a carregamos ate aqui. Tem
mais ou menos o mesmo tamanho que o asteroide Kassandra. Um momento. Fale
Dionizio.
¾
Aterrissar?
¾
Sim.
¾
Daniel.
¾
Sim
presidente?
¾
Pode
dar uma volta ao redor da Base antes de aterrissar?
¾
Sim.
Dionizio, faça isto.
Deram uma volta ao redor do satélite
e o presidente ficou admirando as dimensões do empreendimento.
¾
Daniel.
Que coisa surpreendente. Não é governadora?
¾
Sim,
senhor. É uma obra fantástica. Se me contassem, sem que eu a visse com meus
próprios olhos, eu não acreditaria.
¾
Nem
eu, governadora.
¾
Sabe,
senhor presidente, chego a ficar envergonhada de ter oferecido ajuda financeira
a Daniel. Ele poderia suprir meu Estado inteiro e ainda sobraria recursos.
¾
Nem
quero comentar o que se passa em minha cabeça.
Dionizio mandou pousar a nave.
Pararam onde de costume.
O robô engenheiro veio perguntar se
Daniel tinha alguma ordem.
¾
Só
vim apresentar nossa construção aos amigos. Fique a vontade para continuar seu
trabalho.
¾
Com
sua licença.
¾
Daniel.
Você disse que tudo o que retira daqui esta sendo enviado a Terra. Por que? Ou
melhor, para que?
¾
Tenho
meus motivos. Quero montar uma siderúrgica. Mas sem destruir nosso planeta.
Quero incentivar os maiores empresários a seguir este rumo. Extrair minério de
luas, planetas e astros extra
terrestres.
¾
Como?
Se só você tem naves para isto?
¾
Tudo
pode ser resolvido se tiverem boa vontade.
¾
Esta
base esta sendo construída desta forma porque não tenho nenhum estaleiro grande
para astronaves no Sistema Solar. Mas se juntarmos forças isto poderá ser
resolvido.
¾
Seria
um salto gigantesco para o futuro. Pode nos ajudar a construir um? Eu te
levaria a ONU e nós lançaríamos esta proposta.
¾
A
hora em que o senhor quiser. Estarei a disposição.
¾
Falaremos
sobre isto novamente.
¾
Senhor
e senhora. E todos vocês que estão me acompanhando pela primeira vez. Vamos
pegar um planador e daremos uma volta pela Base. Só um detalhe. Mantenham
vigilância sobre o controle de oxigênio do traje de vocês. Se falhar e você
estiver fora de uma nave, morrera em minutos. Portanto cuidado. Normalmente
nunca falha. Este equipamento é super seguro. Mas toda atenção quando se esta
no espaço. Aqui um salto muito grande pode te levar para fora do pequeno astro.
Mas alguns robôs de combate estarão nos acompanhando para vigia-los.
¾
É,
chega a ser amedrontador. Se você não tivesse mencionado eu nunca imaginaria
estas coisas.
¾
Agora
subam no planador.
Visitaram toda a lua. Daniel
explicava os detalhes. As entradas que seriam as futuras comportas. As
aberturas verticais que seriam futuras colunas da Base.
A cada detalhe os médicos,
cirurgiões, técnicos, engenheiros e as duas autoridades ficavam cada vez mais
encantados pela grandeza da obra.
Ao explicar que cada nível
subterrâneo teria 10, 20 ou 50 metros de altura. E quantos níveis um astro de
50 km de raio poderia ter. Quantos milhões de pessoas esta Base poderia abrigar
num caso de calamidade. E que por ser pequena poderia ser totalmente coberta
por um campo de força protetor. E ate mesmo na parte externa se poderia abrigar
vida. A Base Sandra seria a menina dos olhos da humanidade.
¾
E
para concluir. Ela tem propulsores. Poderá se deslocar ate outros sistemas.
Nunca deixará de aprender, colher novos conhecimentos.
¾
Daniel.
A ONU precisa se juntar a nós. A humanidade precisa de você.
¾
Senhor
presidente, gostei deste “nós”. Quer dizer que já esta conosco. E a senhora
governador?
¾
Com
certeza, Daniel. Faço minhas as palavras do presidente. Gostaria muito que
escolhesse meu Estado para a construção de sua siderúrgica.
¾
Papai
vai tratar deste detalhe.
¾
Conversarei
com ele.
¾
Vamos
voltar. A segurança de vocês deve estar preocupada.
¾
Sim,
vamos. Mas a partir de agora. O hospital de vocês e esta Base, Daniel, passam a
ser de importância primordial para mim e o meu governo.
¾
Agradeço,
senhor presidente. A sua colaboração é muito importante para mim. Ela atrai a
atenção dos outros governos mundiais para estas obras. E seu apoio remove
muitas barreiras.
¾
Fico
feliz com esta primazia. Mas com certeza conseguirei muitos outros presidentes
pra apoia-lo.
¾
Vamos.
Dionizio já esta na nave.
Deixaram a Base e foram no caminho
reverso. Ao passar pela Base Lunar o presidente pediu para dar uma olhadinha na
superfície lunar. Como a lua tinha uma vista constante para o lado do sol,
foram.
¾
Daniel,
este dia esta sendo memorável. Desde criança eu sonhava em um dia vir ate a
lua. Eu acreditava ser um sonho impossível. Mas hoje pude realiza-lo.
¾
Quando
quiser repetir a façanha. Estaremos a disposição.
Passearam a pé e de planador pela
lua. Muitos se admiravam da maravilha.
Mas logo chegou a hora de ir embora.
Voltaram a Base da Montanha.
¾
Daniel,
posso ir ate o computador desta base?
¾
Sim,
senhor presidente. O Coordenador daqui, que eu chamo Gigante, ficara satisfeito
de recebê-lo. Venham. Os médicos e outras pessoas que já estão aliadas ao
pessoal da Base fiquem a vontade.
¾
Eles
moram aqui?
¾
Não.
Somente eu, meus pais, a Mirian, o Deca quando vem aqui, o major e esposa, e
mais algumas pessoas que já estão sendo treinadas para manusear o nosso
equipamento. E também se preparando para assumir o hospital.
¾
Estou
de boca aberta. Vamos á sala do Gigante.
¾
Sim.
Chegando a sala do Gigante.
¾
Alo
meu amigo. O senhor presidente quis vir se despedir.
¾
Agradeço.
¾
Bem,
Gigante. Além de me despedir. Preciso de fazer uma pergunta?
¾
Pode
fazer.
¾
Quando
acredita estar pronto o Hospital da Humanidade.
¾
Neste
próximo mês. Pronto parcialmente.
¾
Eu
gostaria de estar aqui para a inauguração.
¾
Eu
lhes avisarei.
¾
Esta
ótimo então. Posso fazer a divulgação de que este hospital esta sendo
construído e será totalmente gratuito?
¾
Sim.
Pode.
¾
E
na inauguração estaremos trazendo pessoas que estiverem necessitando de
tratamento em qualquer lugar. As buscaremos e ao termino do tratamento nós as
levaremos de volta.
¾
Anunciarei.
E a universidade?
¾
Só
no final da obra. Quando toda a estrutura estiver pronta implantaremos a
Universidade de Medicina.
¾
Não
se incomodam se os curiosos começarem a perguntar sobre o projeto?
¾
Não.
O muro tem 10 metros de altura. Os robôs operários não falam, se comunicam
através de ondas de rf. Não tem como aparecer curiosos.
¾
Bem,
então só me resta me despedir. Ate mais, Gigante, Daniel. Nos acompanha ate o
Palácio?
¾
Sim.
Irei leva-los. Afinal, eu os trouxe.
Foram conversando ate chegarem ao
Palácio do Governo. A segurança da governadora já tinha sido avisada sobre a
chegada. A comitiva do presidente também estava presente. Puderam ver o
planador que pousou no pátio. Silencioso.
Dionizio saiu primeiro. Ajudou a
governadora e o presidente a descerem. Daniel desceu por ultimo.
Despediram-se.
Esperou ate que chegassem á recepção.
¾
Ate
breve Daniel, Dionizio.
¾
Ate
breve senhor presidente e senhora governadora.
Subiram no planador e voaram de volta
a Base.
¾
Dionizio.
Mais um passo foi dado.
¾
Sim.
Meu amigo. Mais um passo para a aceitação pela humanidade.
¾
Esperemos
a inauguração do hospital.
¾
Sim.
Esta perto. Nossos amigos médicos e profissionais da área estão impacientes e
ansiosos. Querem ver as consequências do impacto que nossa obra trará.
¾
Dionizio.
Fico feliz em ter você por perto. Parece que você é a pessoas que mais me
entende.
¾
Não
sou uma pessoa. Sou um robô.
¾
Você
é uma pessoa. Você pensa. Você aprende. Você é meu amigo. Você é uma pessoa de
ligas metálicas. E tem um cérebro computadorizado. Quer melhor que isto. Ate
tenho inveja.
¾
É
fácil o Gigante transferir você para um corpo igual ao meu.
¾
Como?
¾
Ele
pode te absorver. E te transfere para um corpo de robô com cérebro
bioeletrônico. Você nunca morreria. Teria um cérebro super desenvolvido, e
poderia aprender para sempre.
¾
Tentador...
mas não fale disto para ninguém. É uma coisa que hoje não me interessa. Mas no
futuro, quem sabe. Poderei prolongar a vida de meus pais e meus amigos. Mas
silencio absoluto sobre isto. Poderia causar um desastre.
¾
Como
quiser. Eu estou satisfeito como sou. Minhas ligas metálicas não enferrujam.
Tenho uma bateria energética quase infinita. E se precisar, posso trocá-la.
¾
Dionizio.
A morte logo logo poderá ser driblada.
¾
Já
pode... quer?
¾
Ainda
não. Deixe esta informação escondida. Quando precisar dela eu toco no assunto.
¾
Mas
no hospital as pessoas que tiverem necessidade de transplante de órgãos,
braços, pernas. Vão perceber isto. A vantagem dos órgãos artificiais é superior
aos de carne e osso. Logo a informação virá, quer você queira, quer não.
¾
Ate
lá pensarei no assunto.
CAPITULO
V
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