As historias de Daniel Brito vol 1 cap.

obs.: Leia os capitulos anteriores antes. Este é o ultimo capitulo do volume 1.
Espero que tenham gostado.




CAPITULO VIII
Mais uma vitória.
¾     Daniel. Precisamos de mais gente para estar conosco.
¾     Sei disso mamãe.
¾     Seu Luis. Será que não deveríamos vender aquela casa e morar aqui na base?
¾     Ainda não, querida. Precisamos de contato lá fora. Mas logo mais teremos de fazer isto.
¾     Nem será necessário vender. Podem doa-la para alguém que necessite, teremos tudo que precisarmos daqui pra frente.
¾     Então continuemos com a vida.
¾     Entre em contato com o Gigante e depois vamos para a nossa casa.
¾     Esta bem.
Daniel aciona o transreceptor e avisa ao Gigante que estará indo a sala mestre.
¾     Estarei a sua espera. Fico satisfeito que tenham retornado em segurança.
¾     Obrigado.
E seguiram para a sala de comando.
¾     Ola Gigante. Queria me ver.
¾     Sim. Estive analisando algumas reportagens que captei nas transmissões da TV e de internet.
¾     Sim, e?
¾     Acredito que possamos estar ajudando as autoridades de seu país com algumas de suas necessidades mais básicas.
¾     Como assim?
¾     Eu notei que pessoas que precisam de transplante de órgãos para continuar a viver, as vezes morrem por que os órgãos doados chegam tarde de mais.
¾     E como nós poderemos ajudar nisto?
¾     Disponibilizando transportes mais rápidos e seguros para esses órgãos.
¾     Legal. E que mais?
¾     Observei que grandes áreas verdes são destruídas por incêndios naturais ou não. E nós poderemos ajudar. Temos robôs de combate que podem entrar dentro destas matas e isolar os incêndios. Ou mesmo nossos planadores de grande porte para transportar agua e produtos químicos e apagar os incêndios.
¾     As pessoas irão agradecer muito a ajuda e as autoridades também.
¾     Quando ocorrer o próximo acidente nós vamos intervir. Resolveremos o problema e sairemos de cena. Quando esta situação se repetir por algumas vezes eles se perguntarão sobre quem são essas pessoas que os estão ajudando.
¾     É, deixando a iniciativa de contato por conta deles nós estaremos em vantagem.
¾     E mesmo quando eles entrarem em contato você não deve aparecer ainda com sua forma normal.
¾     E como será?
¾     Deve se apresentar com um de nossos exoesqueletos e traje espacial com capacete fechado.
¾     Por que você acha isto?
¾     Segurança.
¾     Segurança?           
¾     Não é hora ainda de se revelar a humanidade.
¾     Mas como iremos ajudar sem aparecer?
¾     Nossos robôs podem ser controlados a distancia. Nossos veículos de transporte rápido podem içar cargas por meio de raio trator. Não tem com que se preocupar. Só as aparições é que serão incógnitas.
¾     Prepare treinamento de exoesqueletos e robôs tripulados para mim e meus pais.
¾     Para agora?
¾     Não. Iremos ate nossa casa. Será necessário instalar um tele transporte portátil em nossa residência, quando decidirmos morar aqui na base em definitivo o retiraremos de lá.
¾     Dionizio ira com vocês e providenciará tudo.
¾     Já havíamos conversado sobre isto.
¾     Até breve então.
¾     Daniel, vou comprar uma caminhonete cabine dupla com o dinheiro da venda das pedras preciosas. Ela servira para transportar o equipamento ate em casa.
¾     Certo, papai. Gigante. Estamos indo. Foi muito bom estar aqui estes dias. Neste próximo fim de semana.  Terei alguns assuntos da escola para resolver mas papai e mamãe devem vir.
¾     Ate la Dionizio já terá instalado seu tele transporte. Assim poderá vir a hora que quiser. E voltar a hora que desejar, sem perda de tempo.
¾     Sem duvida facilitará muito.
¾     Vamos.
Saíram e Dionizio foi com eles.
Mais uma etapa estava resolvida. Agora esperar ate que Daniel e sua família pudessem realmente se estabelecer na base definitivamente.
Durante a semana Seu Luis veio a base varias vezes com Dionizio e instalaram o tele transporte.
Agora não precisavam mais se preocupar em serem vistos. Eles tinham uma porta direta para a base na montanha.
Foram treinados no manejo dos exoesqueletos e aprenderam ate mesmo a voar com eles. Levantavam pesos incríveis. Com o traje de voo fechado podiam nadar com velocidade extraordinária. Esta foi a rotina ate o fim de ano.
Chegou a época da formatura de Daniel. Ele resolveu não seguir nos estudos e que a formação que teve nos hipno treinos era mesmo superior aos que adquiriria na faculdade. E decidiram que agora poderiam se mudar para a base.
¾     Mas antes de mudarmos em definitivo, vou ter de falar com Deca e Miriam. Eles ja estão curiosos com as deixas que jogo neles...
¾     Então vamos aguardar. Papai também já se demitiu em caráter definitivo. Não queriam aceitar mas ele não abriu mão.
¾     E você mamãe, já sabe como se livrar dos comentários? E a sua família?
¾     Já sabem que vamos nos mudar daqui da cidade. Disse que ainda é segredo para onde vamos. Mas que conseguimos um emprego para a família toda. E quando pudermos contaremos as novidades.
¾     É uma forma de ver as coisas e não deixa de ser verdade.
¾     Papai chegou.
¾     Pai, como foram as coisas?
¾     Mais difíceis que eu imaginava.
¾     Como assim?
¾     Se eu soubesse que se pedisse demissão eles me ofereceriam uma promoção e quase o dobro do salario, teria feito isto a mais tempo. Agora é tarde.
¾     Vou sair e comer uma pizza com o Deca e a Mirian. Vou convida-los para trabalharem conosco.     
¾     E se não aceitarem? Vão falar sobre a base.
¾     Não. Só revelarei isto se eles aceitarem ir com a gente. Posso traze-los aqui?
¾     Para que?
¾     É que juntos eles terão menos resistência. Não é mamãe?
¾     Acredito que sim. Traga-os depois da pizza. Estaremos no aguardo.
¾     Espero que topem.
¾     Não se esqueça que temos o tele transporte. Eles poderão ir ate a base com a gente.
¾     Fui.
¾     Vou tomar um banho e irei ate a base e volto antes de você chegar. Falarei pessoalmente com o Gigante sobre nossas decisões.
Daniel sai e vai a casa de Mirian.
¾     Então. Esta a fim de uma pizza?
¾     Sim. Você esta pagando eu vou, sim.
¾     Legal.
¾     Vou avisar a mamãe.
Saem e vão a casa de Deca.
¾     Bora?
¾     Demoro. Tchau mãe. O Danny chegou com a Mirian.
Saíram e foram conversando e brincando no caminho até o restaurante. Não era longe por isso foram a pé.
¾     Danny, você esta muito pensativo hoje. Que houve?
¾     É que preciso tomar uma decisão importante.
¾     Decisão? Olha Mi, ele esta ficando importante.
¾     Nem te conto Deca. Vai falar para a gente do que se trata?
¾     Sim. Envolve vocês dois.
¾     Como assim. Eu e a Mi?
¾     É. Mas depois que chegar a pizzaria eu falo.
¾     Quanto mistério. Rsrsrs . E eu que me achava complicada.
Chegaram ao restaurante e pizzaria. Era o melhor da região. Também o mais caro.
Daniel escolheu uma mesa afastada e discreta.
O garçom chegou-se a eles e estendeu o cardápio. Afastou-se um pouco.
¾     Podem pedir o que quiserem. Não façam cerimonia. Menos bebida.
¾     Esta podendo hein, garoto.
¾     Mi. O que vai querer? Pizza.
¾     Quero pizza mesmo. Sou louca por pizza. Quero quatro queijos.
¾     Eu vou de pizza também. Maia calabresa e meia salame.
¾     E para beber? Suco de acerola. E você Deca?
¾     Laranja. E o Danny?
¾     Suco de graviola.
¾     E a pizza? Pediremos duas gigantes e divido com vocês.
¾     Bele.
¾     Duas gigantes é demais.
¾     É nada Mi, o Deca come igual um leão faminto.
¾     E você não fica atrás. Come mais que eu ainda.
¾     Danny. Não vai sair pesado? Eu tenho grana comigo.
¾     Eu to durinho. Rsrsrsr.
¾     Não esquenta, Mirian. Faz parte do que tenho para conversar com vocês.
Chamaram o garçom e fizeram o pedido.
Entre um gracejo e outro, o tempo foi passando e as pizzas chegaram.
O garçom serve e pergunta se pode ser útil em mais algo.
¾     Mais alguma coisa?
¾     Não, pode ir meu amigo.
¾     E agora Danny. Você vai sair daqui direto para meu velório? Quer me matar de curiosidade?
¾     Fala logo Daniel.
¾     Vou contar. Lembram-se de que tenho conversado com vocês sobre o que seria de mais maravilhoso que um dia poderia nos acontecer.
¾     Sim, e?
¾     Vocês falaram cada um de vocês sobre seus sonhos, esperanças. Desejos mais profundos.
¾     Ate ai tudo bem. Já conversamos tudo isto. E?
¾     E ai é que aconteceu.
¾     O que aconteceu, fala logo.

¾     Vão comendo. Posso oferecer para vocês tudo o que conversamos ate hoje.
¾     Como tudo?
¾     Sim, falamos sobre tantos assuntos. Sonhos impossíveis. O Deca ate extrapolou. Sobre coisas inimagináveis.
¾     Não são inimagináveis. Nem impossíveis. Existem sim seres inteligentes em outros planetas. Só não sabem que nós existimos. Se souberem virão nos visitar um dia.
¾     Vai sonhando, Deca. Não existem. E ponto.
¾     Mi. Existem, sim.
¾     Não, Danny. Não existem.
¾     Mi. Eles existem. Mas antes de prosseguir, deixem-me fazer uma pergunta proposta.
¾     Sim.
¾     Fala ai.
¾     Se houvesse possibilidade de vocês dois usarem as suas vidas para ajudar as outras pessoas, o país todo. Que me diriam? Aceitariam fazer isto. Abrir mão de suas vidas pessoais em pró do país?
¾     Claro. Mas esse papo ta esquisito.
¾     Eu também gostaria sim. Então, vai desembuchar?
¾     Vou. Tem um modo de vocês entrarem nessa comigo e meus pais. Nos temos acesso a uma tecnologia que pode mudar, e para melhor, o destino da raça humana.
¾     Poxa, Danny. Achei que você fosse falar de uma coisa seria. E você vem com essa.
¾     Espera, Mi. O Danny não nos teria trazido aqui só de h. Fala Danny. De que se trata. E que papo é esse de seus pais estarem no meio?
¾     Quero saber se vocês aceitam me ajudar. Se eu provar para vocês.
¾     Como provar? Provar o que?
¾     O que eu falei. E também, vou te provar que existem seres inteligentes em outros mundos e que já visitaram a Terra?
¾     Para, Danny. Eu não acredito e ponto.
¾     Eu acredito Danny. Fala mais.
¾     Assim que acabarmos de comer iremos a minha casa. Lá meus pais vao confirmar o convite que fiz e mais algumas coisas.
¾     Seus pais estão mesmo nesta historia, Daniel? Não é papo?
¾     Posso contratar vocês dois e pagar os melhores salários que poderiam imaginar. Nunca mais suas famílias teriam dificuldades.
¾     Para Danny, estou ate ficando com medo.
¾     Eu não. Estou é gostando.
¾     Então. Terminem as refeições de vocês e seus sucos. Vamos até a minha casa.
¾     Bem. Confio em você e nos seus pais. Mal nenhum vocês nos fariam.
¾     É, isto é verdade. Mi, parece que tem alguma coisa de verdade e concreto naqueles papos esquisitos que o Danny esteve conduzindo nas nossas conversas nos últimos meses. E você não pode se esquecer de como ele mudou na escola. De como de uma hora para outra só tira dez.
¾     Bem, se eu também mudar para a garota dez dez, eu vou gostar.
¾     E eu, se chegar a cinco cinco, já seria demais, rsrsrsr.
E o papo rolou por mais algumas perguntas e brincadeiras. Mas, o jantar acabou e agora.
¾     Vamos então lá em casa?
¾     Vamos sim.
¾     É, estou muito curiosa. Se eu não for não vou conseguir dormir.
¾     Garçom, a conta.
Daniel pagou e saíram. Mas não foram andando. Agora eles foram de taxi.
Mirian e Deca não deixaram de notar isto. E se prepararam para mais surpresas.
¾     Mamãe e papai, chegamos.
¾     Entrem crianças. Estou na sala vendo tv.
¾     Já estamos entrando. Mamãe, trouxe o Deca e a Mirian para conversar com a senhora e o papai.
¾     Já estava aguardando. Querem um suco?
¾     Não, dona Sandra. Já comemos. E o Deca aqui que o diga. Comeu praticamente duas pizzas gigantes quase sozinho.
¾     É exagero dela dona Sandra. Foi praticamente um lanchinho de fim de tarde. Mas estou satisfeito sim. 
¾     E o papai?
¾     Já já estará aqui.
¾     Mãe. Quer esperar o papai ou podemos conversar logo?
¾     Vamos adiantando. Depois ele completa. Sentem-se.
Mas neste momento Seu Luis chega e entra pela porta do quarto de Daniel. Onde fora instalado o tele transporte portátil.
¾     Pensei que o senhor não estava, Seu Luis.
¾     Eu não estava mesmo, Mirian, acabei de chegar.
¾     Mas o senhor veio do quarto do Danny.
¾     Deca, o Daniel deve ter falado com vocês algo de fora do normal, senão vocês não estariam aqui numa hora destas. Estou certo?
¾     Esta sim, Seu Luis. Mas,..., é bem difícil de acreditar e entender tudo o que ele falou.
¾     Sabe, Mirian, eu e a Sandra, também tivemos muita dificuldade de acreditar no que Daniel nos contou... mas eu fui la com ele, e depois a Sandra também.
¾     Lá. Onde? Como é isto?
¾     Deixe eu falar, é assim, Mirian, o Danny encontrou algo diferente numa caverna nas montanhas.
¾     Naquele fim de semana que ele sumiu?
¾     Sim, Deca, naquele fim de semana. Quando nos contou, primeiro a mim, depois ao Seu Luis, pensei que ele tivesse batido a cabeça e estivesse delirando. Mas não era assim.
¾     Então, o que era?
¾     Era uma tecnologia alienígena, desativada a muitos milhares de anos. Por acaso essa tecnologia se agradou de Daniel, o aceitou e esta nos treinando para utiliza-la em beneficio da humanidade.
¾     Seu Luis, vai me desculpar, mas é doido demais para engolir com um copo d’agua. Imagine a seco.
¾     Vocês não ouviram a Sandra dizer que eu não estava e de repente cheguei pelo quarto do Daniel.    
¾     Ela pensava que o senhor tinha saído, mas estava dando um cochilo...
¾     Não, Mirian, eu não estava mesmo. Estava na Base da montanha...
¾     Caraca, seu Marco... tava lá... onde mesmo?
¾     A base da montanha, Deca, é onde eu encontrei a tecnologia alienígena. Mirian, você também precisa acreditar na gente...
¾     Olha, é difícil, mas desacreditar de seu pai e sua mãe,... , você disse que ia nos provar, e ai?
¾     Papai, você falou com o gigante?
¾     Sim, ele esta no aguardo.
¾     Vocês querem ir lá?
¾     Gigante. Tem um gigante lã?
¾     Não é isso. Gigante é o nome que dei ao computador central. Eles o chamam de Mestre. Não gosto desse nome. O apelidei de Gigante.
¾     Entendi. E querem que a gente vá lá com vocês?
¾     Vocês vão? Vai Deca?
¾     Eu vou.
¾     E você Mirian? Vai?
¾     Não sei. Estou meio que com medo. Vão de carro?
¾     Não. Depois que você concordar eu falo.
¾     Vamos. Se não aconteceu nada de errado com vocês, eu também vou. É só uma visita e volto logo, hein.
¾     Bele.
¾     Venham comigo. Para o quarto de Daniel.
¾     Por que o quarto do Danny? Não vamos a tal base?
¾     Vem, Mirian.
Ao entrar no quarto de Daniel eles veem uma maquina diferente. Ela nunca estivera la antes.
¾     O que é isso, Seu Luis?
¾     É através desta maquina que iremos.
Dona Sandra fala.     
¾     Eu vou na frente para eles verem. Depois vocês mandam eles e depois vão atrás.
¾     Ta mamãe.
Dona Sandra entra em baixo de um arco e aciona um comando. Desaparece.
¾     Onde esta ela? Sumiu...
¾     Ela foi para a base. Esta esperando vocês.
¾     Deca, vai agora...
¾     Tem certeza de que é seguro?
¾     Olha, eu vou lá e volto. Bele?
¾     Não Danny. Se vocês estão afirmando que é seguro, e ate sua mãe já foi, eu vou.
Entrou em baixo do arco e Daniel mandou ele apertar a chave de acionamento. Desapareceu tal qual dona Sandra.
¾     E ai, Mirian?
¾     Eu também vou.
Mirian se pôs embaixo do arco e acionou a chave. Sumiu. Imediatamente surgiu na Base da Montanha.
¾     Dona Sandra. Que loucura. Agora mesmo estava em sua casa. Que lugar é esse?
¾     É a Base. Estamos abaixo do solo da montanha.
¾     Veja, este é Dionizio. Um robô.
¾     Que lindo.
¾     Obrigado. Mas você é que é linda. Este é um elogio entre sua espécie, não é?
¾     É sim. Você voa? Não esta em contato como chão.
¾     Eu posso flutuar ate fora da atmosfera terrestre e além. Mas na hora de voltar seria problema. Eu não tenho campo de força nem campo anti gravitacional. Então quando entrasse na atmosfera de volta teria um desgaste energético enorme. E poderia ate mesmo virar um bola de fogo. Não fui projetado para isto. Mas isto pode mudar de um momento para outro. Nossos robôs de combate podem entrar e sair da atmosfera a vontade. Basta dar-lhes ordem para isto.
¾     Robôs de combate... vocês tem...
¾     Foi interrompido pela chegada de Daniel e logo em seguida de Seu Luis.
¾     Dionizio, vamos ate o Gigante.
¾     Sigam-me.
Foram através das esteiras rolantes. Daniel e seus pais já não se espantavam pelas coisas que viam no caminho. Mas Deca e Mirian estavam de boca escancarada.
Salas e mais salas de equipamento. Robôs de todo tipos nas salas.
¾     Daniel, o que significa tudo isto?
¾     É a Base. A cinco mil anos ela estava adormecida aqui em baixo. E agora ela despertou para a vida. E esta a nossa disposição.
¾     Como assim?
¾     Já vai ver. Chegamos.
Entraram na sala de controle.
Foram recebidos pelo Gigante, o Celebro Computadorizado.
¾     Sejam bem vindos.
¾     Isto fala.
¾     “isto” é o Gigante. Meu amigo. Ele é o Coordenador desta base e influencia, quase manda, nas decisões dos outros Coordenadores das outras bases.
¾     Outras bases?
¾     Sim, existem muitas outras.
¾     E você já foi nelas?
¾     Só em duas.
¾     Onde?
¾     No Pacifico e outra na Lua...
¾     A, para de brincadeira... na Lua não tem nada, já voaram ate lá.
¾     Rsrsrs. Gigante tudo bem por aqui.
¾     Sim Daniel. Estes são Deca e Mirian, suponho.
¾     São sim.
¾     Ele sabe nossos nomes. Como?
¾     Nos já havíamos dito que talvez viesses conosco.
¾     Por que? Para  que?
¾     Daniel e seus pais são muito esforçados. Porem eles sozinhos não poderão fazer tudo o que esta destinado a vocês. Se aceitarem trabalhar aqui com eles.
¾     Como assim, trabalhar?
¾     Deca. O Daniel gostaria muito que você aceitasse trabalhar com ele. Esse trabalho nada mais é que ser treinado para operar e manejar os equipamentos. Naves, planadores, robôs, exoesqueletos. Esse equipamento nas mãos certas servirão para ajudar a humanidade a resolver problemas de todos os tipos. Incêndios. Desabamentos com soterramentos. Transportes de órgãos para transplante. Transporte de enfermos para lugar destino... em suma, não tem limite para o uso de meus recursos. Ate posso intervir em uma guerra. Para acabar com ela e impedir mortes desnecessárias.
¾     Caraca, meu... Mi. É um sonho. Me acorde...
¾     Não é sonho não, Deca. É real... e agora, o que a gente faz, Deca?
¾     To nessa, isso sim, to dentro, se o Danny e os pais dele tao aqui, é porque é de boa.
¾     E você Mirian? Pode me dizer algo. Tem uma resposta?
¾     Não sei ainda. To com medo, isto sim.
¾     Não precisa de ter medo. Mamãe esta aqui, não esta?
¾     É. Esta. Eu vou ter de viver aqui?
¾     Não. Posso manter minha casa a disposição de vocês. Quando for para virem aqui é só ir ate la.
¾     E usar o seu equipamento?
¾     Sim. O tele transporte direto ate a base.
¾     E minha carreira? Quero ser medica.
¾     Vai poder ser mais que isto. Será treinada e sua mente será ampliada. Vai saber tudo sobre a medicina humana.
¾     Que equipamentos são esses que o Gigante falou?
¾     Vou mostrar. Gigante vou dar um role com eles e mostrar algumas coisas depois eles voltam aqui.
¾     Espere Daniel. Já é tarde. Minha mãe vai ficar preocupada.
¾     Me leve de volta, amanhã volto aqui com vocês.
¾     Esta bem. Mas qual sua opinião ate agora?
¾     Estou nervosa, mas ansiosa por começar...
¾     Legallll. Que bom, Mi...
¾     Sim querida você e o Deca vao ajudar muito a gente para realização de nossos planos.
¾     Gigante. Amanhã eles voltam aqui.
¾     Sejam sempre bem vindos. Mandarei providenciar o inicio do treinamento deles amanhã mesmo.
¾     Vou ficar tao inteligente quanto o Daniel?
¾     Talvez sim. Deca.
¾     Bele. To nessa. eu falei para minha mãe que ia passar a noite fora. Posso ficar aqui e aprender algo mais com o Gigante?
¾     Ele pode Gigante?
¾     Pode sim. Seu pai e sua mãe também querem ficar aqui. Então Deca terá companhia. E será ótimo para ele conhecer mais sobre a base.
¾     Daniel.
¾     Fala Mi.
¾     Se dona Sandra for conosco ela pode pedir para minha mãe me deixar dormir na casa dela. Mamãe não vai negar um pedido de sua mãe. Ai eu posso voltar para aqui e aprender mais um pouco ainda hoje... que dizem? 
¾     Sim, querida, eu vou com você a sua casa.
¾     Então vamos. Que estamos esperando.
¾     Hummm. Agora vi. Ate agora era só duvidas. Agora pegou fogo. Srsrrsrsrsrrsrsrsrs.
E saíram. Uns para a sala de tele transporte outros para sala de treinamento.
Deca era um desejo louco para conhecer o mais possível e o quanto mais melhor.
Mirian estava eufórica. Agora o grupo estaria se expandindo e melhor que isto, entre amigos.
Daniel olhava para Mirian e já sonhava com essa linda jovem se interessando por ele.
O que ele ainda não sabia é que esse sentimento já estava guardado dentro do coração de Mirian.
Dona Sandra e Mirian voltam para a residência dos Britos. E de lá vão a casa de Mirian.
¾     Mamãe voltei. Veja quem esta aqui.
¾     Oi Sandra. Que essa doida já aprontou?
¾     Oi Marta. Ela não aprontou nada. É que gostaríamos de que ela passasse a noite e o dia de amanhã com a gente. Vamos fazer uma excursão e queríamos que a Mi fosse com a gente. Que me diz?
¾     Não sei. E se o pai dela brigar... ele é tão retrogrado. Antiquado é pouco no caso dele...
¾     Liga para ele.
¾     Não. Faz o seguinte. Ela vai. E eu assumo a responsabilidade. Amanhã quando ele chegar nem vai reparar mesmo. Quando chega. Toma banho, come,  deita e dorme imediatamente.
¾     Então tá. Eu me responsabilizo por ela e cuido dela.
¾     Obrigada mamãe. Ate a volta. Tentarei te trazer uma lembrança.
¾     Tchau Marta.
¾     Tchau Sandra.
Saíram e quase correndo voltaram para a casa de dona Sandra, e de lá para a base.
Quando chegaram, Deca já havia começado um treino hipnótico para conhecer a base e como utilizar a técnica da base.
Não era um treinamento como o de Daniel. Era mais simples. E mais rápido também.
O Gigante entendia que seria necessário manter uma diferença entre o líder e seus subordinados.
Mirian também foi submetida ao mesmo treino.
Na manha seguinte, após o descanso obrigatório, se reuniram na sala do Gigante.
O Coordenador da Base tinha elaborado um esquema de treinamento para Mirian e Deca.
Para Daniel e seus pais ele já havia descoberto algo que seria de impacto no país.
Houve um sequestro da filha de um importante empresário e tudo estava tendo grande repercussão na mídia.
Captou as imagens do sequestro da rede de televisão. E mostrou ao grupo.
Separou os sequestradores. Limpou as imagens. Pesquisou na rede policial alguns rostos que se encaixavam nos perfis.
Mostrou alguns resultados ao grupo.
Estes concordaram que se pareciam.
De posse de nomes e rostos.
Gigante pesquisou nas redes sociais e encontrou relações sociais.
Entrou na rede de satélites e através dos endereços encontrados localizou os possíveis elementos suspeitos. Começaram a segui-los pelas telas de imagem.
E não demorou muito para um deles entrar em um lugar suspeito.
Gigante enviou câmeras robôs para a localidade e viram suas suspeitas confirmadas. A sequestrada estava no local.
Dois outros dos sequestradores também estavam se dirigindo para este local o outro estava em um banco.
¾     E agora qual será o nosso procedimento. Mandamos a policia para lá?
¾     Não. Daniel e sua mãe pegarão exoesqueletos voadores. Levarão três robôs de combate para o cativeiro.   
¾     E os outros?
¾     Seu Luis ira com um robô de combate e esperará o outro sequestrador que esta no banco sair. Quando ele o fizer, o capture, mesmo diante de testemunhas.
¾     E nós. Eu e a Mi?
¾     Ainda não terminaram seu treino. Mas estarão vendo daqui da base como as coisas que estão aprendendo será útil para o país de vocês e toda a humanidade.
¾     Que pena, mas esta bem?
¾     Ficaremos.
¾     Vamos embora então.
¾     Vamos nos aprontar. Venham ver as roupas.
¾     Vou sim. Vem Deca.
¾     Não perco por nada.
Saíram da sala de controle e foram se preparar. Chamaram os robôs de combate e cada qual seguiu para seu local de atuação.
Daniel e dona Sandra seguiram para o cativeiro.
Seu Luis para o centro da capital.
Daniel e sua mãe chegaram primeiro.
¾     Desceram um pouco afastados e se aproximaram sem chamar a atenção. Perguntaram ao Gigante se os outros sequestradores já estavam no cativeiro.
¾     Não. Eles estão perto. Mantenha-se afastado só uns minutos e eles estarão ai.
¾     Esta bem.
Realmente um chegou e o outro logo em seguida. Vinham em carros separados.
Entraram após verificar se a barra estava limpa.
¾     É agora. Vamos mamãe. Robôs, entrem e usem raios paralisantes.
¾     Será feito. Não quero ninguém ferido. Principalmente a sequestrada.
¾     Será feito como deseja.
¾     Entrem agora.
Os robôs de combate de enorme estatura entraram derrubando a porta. Foram recebidos a tiros que não lhes fez efeito algum.
Atiraram com raios paralisantes e os bandidos caíram ao chão.
¾     Venha, mamãe, já não há mais reação.
¾     Sim vamos.
¾     Vamos localizar a garota.
¾     Deve estar neste quarto trancado.
¾     Tem gente ai. Estamos aqui para lhe salvar.
¾     Sim. Socorro. Estou aqui.
¾     Fique longe da porta.
Forçaram a porta, esta se espatifou. Os exoesqueletos realmente lhes aumentava a força em muito.
Houve um grito de desespero ao entrarem.
A garota estremeceu ao ver aquelas coisas desconhecidas.
¾     Não tenha medo. Viemos te salvar. Sou humano igual a você. É só uma armadura.
¾     Cadê os bandidos eles são muito cruéis. Eles morreram? Eu ouvi tiros.
¾     Não morreram, não. Estão desacordados.
¾     Venha minha filha. Vamos te levar para casa.
¾     Você é uma mulher?
¾     Sim. Sou a mãe dele. Venha.
¾     Esta bem.
Mas ao sair, outro choque.
¾     O que são essas coisas enormes?
¾     Robôs de combate. Foram eles que desacordaram os bandidos. Se quisessem poderiam tê-los matado facilmente. Mas nós mandamos que fossem somente desacordados.
¾     Vocês é que mandam neles? Como?
¾     Vamos embora. Vamos levar você e os bandidos a delegacia.
Foram para a delegacia. Ao chegar pousaram diante dos olhos arregalados de muitas pessoas, inclusive policiais. Esses chegaram a sacar suas armas. Mas vendo a garota que estava sendo procurada a salvo. Desistiram.
Daniel falou.
¾     Estes são os sequestradores, prendam-lhes. A garota esta a salvo.
¾     Quem são vocês?
¾     Não interessa por enquanto. Já avisei o pai da garota que ela estaria aqui.
¾     Vocês não podem sair daqui. Falem com o delegado.
¾     Ficarei aqui sozinho. Mandarei minha ajudante de volta com meus robôs.
¾     Não sei se pode ser assim.
¾     Eles já estão indo.
¾     Tem certeza, filho?
¾     Sim, mamãe. Ate mais.
Falaram através de seus comunicadores.
Dona Sandra e os robôs de combate foram voando.
¾     Voltem aqui.
¾     Já é tarde. A garota cativa esta aqui. Deveriam estar satisfeitos.
¾     Entre, o delegado esta esperando. Levem estes facínoras para a cela.
O empresário, pai da garota sequestrada, chegou.
¾     Filha.
¾     Papai. Que desespero, papai.
¾     Onde estão os sequestradores? É este ser estranho ai?
¾     Não. Este é a pessoa que me salvou?
¾     De todos os bandidos? Sozinho?
¾     Não. A mamãe dele estava com ele. E eles tem robôs de combate. Os robôs é que pegaram os bandidos.
¾     Minha filha esta delirando. Levem-na a um medico rápido.
¾     O que sua filha disse corresponde ao que vimos ate agora. Doutor. Ele estava com uma outra pessoa mais baixa que ele, com essa mesma roupa e tinha duas coisas de aço com eles.
¾     E cadê esses seres?
¾     Saíram voando faz poucos minutos.
A multidão de curiosos só aumentava.
¾     Quer que eu acredite que esses seres voam. E que abandonaram um deles aqui?
¾     Ninguém me abandonou. Estou esperando pelo quarto sequestrador que já foi capturado e esta a caminho daqui.
Mal acabou de proferir essas palavras e o seu pai desce com o outro sequestrador. E o outro robô de combate.
¾     Chegamos. Eis o ultimo da quadrilha.
¾     Mais um ser voador. Que esta acontecendo aqui.
Daniel pede que seu pai lhe entregue o facínora e volte a base.
¾     Mas, Daniel, e esses policiais. Estão armados.
¾     Não se preocupe.
¾     Esta bem.
Deixou o bandido e voou com o robô.
Tentaram impedir mas não houve jeito.
¾     Prendam esse ultimo sequestrador junto aos outros.
¾     Agora que os bandidos estão guardados vou indo.
¾     Não pode. Espere.
¾     Deixe-me te agradecer ao menos. Quero lhe dar uma recompensa.
¾     Não precisa. A sua filha são e salva já é uma recompensa. De hoje em diante estarei por perto para ajuda-los sempre que precisarem.
¾     Quem é você?
¾     Um cidadão lutando pela justiça e bem estar do povo. Adeus.
Falou e saiu voando.
Deixou um misto de sentimentos a sua retaguarda.
¾     Quem serão eles?
¾     Não sei. Mas acho que ainda os veremos muito de agora em diante.
¾     Tomara. Entrem e vamos ao delegado. Ela precisa fazer o reconhecimento deles.
¾     Que disco é esse nas suas mãos?
¾     Eles deixaram comigo, ainda não sei o que é. Disseram que foi tudo registrado. Vamos assistir então.
E realmente ficou tudo registrado e com o reconhecimento da garota os sequestradores foram presos.
¾     Quem serão esses caras?
Essa era a pergunta que se fazia por toda parte. E não se calava mais...
Qual será a próxima missão?
O que nos aguarda o próximo volume?
Não perca...



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