As Historias de Daniel Brito vol 2 cap2
Se começou a ler agora sugiro que leia os capitulos anteriores primeiro para entender a historia.
c
CAPITULO II
E assim foi
feito.
Seu Luis B. abre
uma empresa de alto porte e capital inicial vultoso. Abre contas em bancos.
Contrata dois
funcionários.
Os dois jovens
avisam seus pais que conseguiram emprego e começarão os treinamento
imediatamente para gerenciamento das filiais futuras. O que não deixava de ser
verdade pois cada um deles estaria futuramente na frente de uma das bases.
Foram a Base e
recomeçaram o treino.
Daniel havia
assistido pelo noticiário uma avalanche nas circunvizinhanças de uma cidade e
algumas casas estavam soterradas.
Havia muitos
desaparecidos.
Daniel e Gigante
estabeleceram um plano de ação.
¾
Desta vez iremos todos. Mirian e mamãe estarão
de planadores de carga. Servirá para transportar feridos até o hospital mais
próximo.
¾
E nós?
¾
Cada um de nós levará dois robôs um de combate e
um técnico.
¾
Para que um robô de combate?
¾
Eles podem erguer grande quantidade de peso e
derreter rochas. E os técnicos localizarão vitimas ainda vivas embaixo dos
escombros.
¾
Bele.
¾
Mas e as autoridades que já estiverem no local? Vão
nos deixar agir?
¾
Na hora do desespero toda ajuda é bem vinda,
lembre-se disto. Vamos. Trajes espaciais fechados.
E foram. As duas
mulheres se dirigiram para o hangar com seus respectivos robôs auxiliares do
tipo do Dionizio. E os rapazes foram vestir seus exoesqueletos e trajes
espaciais. Ainda necessitavam deles porque não queriam ainda ser reconhecidos.
Todos saíram
pela saída no fundo do mar. Dirigiram-se para o local do acidente e toparam com
uma grande confusão de tudo e qualquer coisa.
Havia muitos
bombeiros já no local. A policia também já se encontrava presente para apoio e
manutenção da ordem.
Nossos bombeiros
de elite chegaram e mantiveram distancia.
Daniel se
apresentou e perguntou pelo comandante da operação de resgate.
Os robôs,
principalmente o de combate, causavam impacto.
As autoridades
locais, policiais e bombeiros não sabiam o que dizer a este ser estranho.
¾
Quero falar com o comandante responsável pela
operação.
¾
Quem é você? O que fazem aqui? Este lugar é uma
área de risco. Afaste-se.
¾
Não perguntei isto. Estou aqui para ajudar. Onde
esta o capitão dos bombeiros, rápido.
¾
É aquele ali. Com o radio na mão.
¾
Ei. Capitão.
¾
Sim. Quem é você?
¾
Estou aqui para ajudar. Tenho robôs de combate
que podem adentrar o chão até muitos metros de profundidade. Robôs técnicos que
podem prever outros deslizes de terra e localização de sobreviventes. E tenho
dois planadores de grande porte para transportar os sobreviventes. Posso
ajudar.
¾
Onde esta tudo isto que não estou vendo. Se pode
ajudar. Ajude. Não sabemos onde procurar.
¾
Chamarei minha equipe.
Daniel chama
pelo comunicador e os membros de sua equipe se apressam a chegar.
E realmente
quando chegam. Chegam.
¾
Meu Deus. De onde essa turma saiu?
¾
São minha equipe.
¾
Ajudem a localizar vitimas.
¾
Ao seu dispor.
Daniel se afasta
e pede que os membros de sua equipe se desloquem para áreas separadas.
Os curiosos não
sabiam o que pensar.
Alguns
acreditavam ser uma nova equipe dos bombeiros.
Outros, uma
equipe da força policial...
¾
Daniel.
¾
Sim. Fale Deca.
¾
Meu robô detectou calor aqui. Mande apoio.
¾
Papai, ajude o Deca.
¾
Sim, estamos indo.
O robô técnico
do Deca localizou não um mas vários focos de calor sob a superfície. Com a
ajuda dos robôs de Seu Luis, foram retirando escombros ao redor e os robôs de combate
iam pondo suporte para manter as pilhas de entulho nos devidos lugares.
Aos poucos e com
muito cuidado encontraram a primeira vitima ainda viva.
Uma mulher de
pouca idade. Estava inconsciente mas aparentemente, bem.
Um médico foi
trazido por Daniel ao local, voando. E este pode constatar os sinais vitais. E
uma costela fraturada. Mas fora de perigo.
Ela voltou a si
e disse haver crianças na casa.
As escavações
continuaram.
Com cuidado a
segunda vitima foi localizada.
As condições não
eram boas.
Um adolescente
com fratura exposta.
Á medida que
foram sendo retirados da terra. Eram submetidos a cuidados médicos preliminares
e logo em seguida conduzidos ao hospital pelos planadores.
Um bebe foi
resgatado. Logo na proximidade uma criança. Estavam em situação complicada.
Foram conduzidos ao hospital da cidade.
Algumas pessoas
mortas também foram localizadas e retiradas dos escombros.
Aos poucos o
capitão dos bombeiros começou a cooperar com Daniel e sua equipe.
Pediu cooperação
da força policial que mantinha certa restrição com a estranha equipe.
Alguns
repórteres já começaram a chegar ao local.
Tentavam uma
entrevista com alguém da equipe mas não havia tempo para isto.
Começaram a
perguntar ao comandante do Corpo de Bombeiros sobre essa equipe e a resposta
obtida era esta.
¾
Não sei quem são. Não sei de onde vieram. Não
sei o que desejam. Mas uma coisa eu sei. Eles estão fazendo um grande trabalho.
¾
Mas porque não querem falar com a imprensa?
¾
Eles estão ocupados, só isto, no final acredito
que saberemos algo mais. Eles já ajudaram no resgate da filha de um empresário.
E não pediram nada em troca. Aqui também, até agora só trabalharam.
¾
E esses robôs enormes?
¾
Parecem guindastes. Erguem pesos enormes e
derretem coisas que estão no caminho.
¾
E os pequenos?
¾
Localizam focos de calor embaixo da terra. Sem
eles muitos dos que foram socorridos estariam mortos.
¾
Incrível. Quem serão eles?
¾
Logo saberemos.
Daniel solicitou
a seu pai que buscasse uma nave que pudesse sugar a terra e os detritos de
áreas que os robôs não detectavam mais nenhuma fonte de calor.
Ao chegar a nave
causou um impacto enorme. Começaram a limpar a área.
Grandes quantidades
de entulho de todo tipo foram removidas.
Ficaram três
dias na região e no final Daniel pede que seus amigos se retirem.
Não é hora ainda
de fama.
Mas as
filmagens, fotos e curiosos de plantão. Ninguém podia impedir.
Ao se dar as
buscas por encerradas. Daniel se apresenta ao capitão dos bombeiros e se
prepara para se despedir. Afinal nestes três dias o respeito entre eles cresceu
muito. E uma certa amizade parecia ter surgido.
Duro era manter
os repórteres a distancia. Mas o robô de combate armado. Impunha respeito.
¾
Senhor. Esta acabado, então agora me despeço.
¾
Nem sei como te agradecer. Se não tivessem
aparecido por aqui muitos mais teriam morrido.
¾
Não fiz mais que minha obrigação.
¾
Obrigado, novamente. Não poderia dizer umas
palavras aos repórteres. Estão apenas trabalhando.
¾
Sim. Falarei umas palavras.
O capitão mandou
que os repórteres se aproximassem.
Começou a chover
perguntas.
¾
Não responderei muitas destas perguntas ainda.
Mas quero que saibam. Estou aqui com meus amigos para ajudar. Não queremos nada
em troca. Somos humanos. E se precisarem de algum tipo de ajuda estarei pronto
a estender a mão.
¾
Mas, quem são vocês?
¾
Ainda não posso revelar. Mas se as autoridades precisarem
de ajuda, estarei aqui.
¾
E esses robôs e naves? Essas roupas com
esqueletos de aço?
¾
Na hora oportuna saberão. Agora tenho de ir.
¾
O prefeito esta vindo para cá. Não pode
espera-lo?
¾
Não. Mas quando ele precisar de mim, sem fins
políticos, e sim humanitários. Virei. Adeus.
¾
Mas...
Não deu mais
tempo de nada. Daniel saiu voando. Sumiu na distancia...
E os repórteres,
bombeiros e policiais...
¾
Quem serão eles?
¾
Ainda não sabemos. Mas estão ajudando. São bem
vindos...
CAPITULO III
c
Comentários
Postar um comentário
Obrigado por deixar sua opinião.